É
debalde, como se diz, ‘olhar’ para este governo, entre aspas, achar e divulgar
algo bom, aproveitável...
Notícias
como esta nos remate a tantos paneleiros
e coxinhas que a estas alturas do campeonato
devem estar sem saber o que fazer com sua militância
política à lá rede globo,
enchendo as ruas e pedindo pela deposição da Dilma.
Hoje
é o dia dos clichês: “Ignorância pouca, é,
mesmo, bobagem”. É isso, ignorância! O problema é que tem gente que senta
na poltrona – leia-se JN – e passa o
resto do dia ‘ligado’ nas CBNs da
vida e se acha o supra-sumo da informação
e, por tabela, da consciência política.
Acha!
O
resultado está aí, inclusive deve estar batendo tanto “em suas portas” como dos
demais brasileiros que não endossaram, ou pediram, o golpe. Insistindo no clichê: “Agora
a inês é morta”! O duro vai ser assumir o “esparro político”.
Esta
conversa toda está partindo do pressuposto que muitos já tenham percebido a
coisa e se arrependeram... Acredito, mesmo, que bem poucos!
Veja também:
Uma reflexão oportuna sobre a tal reforma da previdência. Vale à pena conferir!
Terceirização... Tem gente que não deve perceber
a dimensão exata da coisa. Isso associado a outras preciosidades como a “reforma da previdência”... (no link
acima)
É
para coxinha e paneleiro nenhum botar defeito, ele nos remete a lembrança de
que nada foi feito de tão ruim para o trabalhador desde o ‘golpe anterior’, o
de 64. É isso! Feito, pois, “pelo andar
da carruagem”, “já são favas contadas”.
“No Brasil de Temer, a ordem é punir o trabalho
Terceirização e reforma da previdência, as prioridades do governo.
"Botafogo" e "Índio" aceleram os trabalhos para pagar a
"dívida" com o presidente
Uma rápida busca na internet pelo nome do
deputado Laércio Oliveira (SD-SE) com a palavra “terceirização” e encontra-se
um texto de autoria do parlamentar no site do Portal da Indústria: “A quem
interessa não regulamentar a terceirização?”, diz o título. A pergunta tenta
inverter a lógica de um questionamento feito, normalmente, por críticos da terceirização total e irrestrita do trabalho no Brasil. Mas a prestação de contas do deputado nas eleições de 2014 ajuda a desenrolar esse enredo sob outro ponto de vista.
Oliveira recebeu mais de 1,4 milhão de reais em doações de
campanha nas últimas eleições para deputado federal. Desse total, 116 mil reais
são provenientes da ArcelorMittal Brasil S.A., uma das maiores indústrias
siderúrgicas do mundo e alvo de uma centena de processos na esfera trabalhista
no Brasil. A empresa chegou a ser condenada, inclusive, por terceirizar sua
atividade-fim em uma de suas unidades no País.
O deputado também recebeu doações (119 mil reais) da empresa de
seguros do Bradesco, instituição financeira condenada por terceirizar a venda
de cartões de crédito, como se tal atividade não fosse parte da finalidade da
empresa. Outros 100 mil reais foram doados pela empresa Gocil, que diz em sua
página na internet oferecer ao mercado 23 mil “colaboradores”, e não
trabalhadores, das áreas de segurança e limpeza.
Financiado por essas e outras companhias, Laércio Oliveira é o
relator do Projeto de Lei nº 4.302, de 1998, que pretende liberar a terceirização irrestrita no mercado de
trabalho brasileiro. A proposta é patrocinada pelo governo Michel Temer como
parte da reforma trabalhista.
E deverá ser colocada em votação com urgência na próxima semana,
por um acordo entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira
(PMDB-CE), conhecidos como “Botafogo” e “Índio”, respectivamente, desde a
delação da construtora Odebrecht.
Eleitos para os cargos com auxílio da gestão Michel Temer, Maia e
Oliveira precisam pagar a fatura ao Palácio do Planalto. A terceirização é uma das moedas de troca colocadas na mesa, mas
também nas costas do trabalhador, uma característica mais do que consolidada do
governo peemedebista. A manobra foi feita com o objetivo de facilitar a
aprovação da proposta. Isso porque o PL 4.302, elaborado inicialmente pelo
governo Fernando Henrique Cardoso, já foi aprovado na Câmara em 2000 e no
Senado em 2002.
Continue aqui,
em Carta Capital
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