quinta-feira, 16 de março de 2017

Como coxinha/paneleiro, também, é trabalhador... Terceirização, o presente do temer para você

É debalde, como se diz, ‘olhar’ para este governo, entre aspas, achar e divulgar algo bom, aproveitável...

Notícias como esta nos remate a tantos paneleiros e coxinhas que a estas alturas do campeonato devem estar sem saber o que fazer com sua militância política à lá rede globo, enchendo as ruas e pedindo pela deposição da Dilma.

Hoje é o dia dos clichês: “Ignorância pouca, é, mesmo, bobagem”. É isso, ignorância! O problema é que tem gente que senta na poltrona – leia-se JN – e passa o resto do dia ‘ligado’ nas CBNs da vida e se acha o supra-sumo da informação e, por tabela, da consciência política.

Acha!

O resultado está aí, inclusive deve estar batendo tanto “em suas portas” como dos demais brasileiros que não endossaram, ou pediram, o golpe. Insistindo no clichê: “Agora a inês é morta”! O duro vai ser assumir o “esparro político”.

Esta conversa toda está partindo do pressuposto que muitos já tenham percebido a coisa e se arrependeram... Acredito, mesmo, que bem poucos!  
Veja também: 
Uma reflexão oportuna sobre a tal reforma da previdência. Vale à pena conferir!
Terceirização... Tem gente que não deve perceber a dimensão exata da coisa. Isso associado a outras preciosidades como a “reforma da previdência”... (no link acima)

É para coxinha e paneleiro nenhum botar defeito, ele nos remete a lembrança de que nada foi feito de tão ruim para o trabalhador desde o ‘golpe anterior’, o de 64. É isso! Feito, pois, “pelo andar da carruagem”, “já são favas contadas”.
No Brasil de Temer, a ordem é punir o trabalho
Terceirização e reforma da previdência, as prioridades do governo. "Botafogo" e "Índio" aceleram os trabalhos para pagar a "dívida" com o presidente

Uma rápida busca na internet pelo nome do deputado Laércio Oliveira (SD-SE) com a palavra “terceirização” e encontra-se um texto de autoria do parlamentar no site do Portal da Indústria: “A quem interessa não regulamentar a terceirização?”, diz o título. A pergunta tenta inverter a lógica de um questionamento feito, normalmente, por críticos da terceirização total e irrestrita do trabalho no Brasil. Mas a prestação de contas do deputado nas eleições de 2014 ajuda a desenrolar esse enredo sob outro ponto de vista.

Oliveira recebeu mais de 1,4 milhão de reais em doações de campanha nas últimas eleições para deputado federal. Desse total, 116 mil reais são provenientes da ArcelorMittal Brasil S.A., uma das maiores indústrias siderúrgicas do mundo e alvo de uma centena de processos na esfera trabalhista no Brasil. A empresa chegou a ser condenada, inclusive, por terceirizar sua atividade-fim em uma de suas unidades no País.

O deputado também recebeu doações (119 mil reais) da empresa de seguros do Bradesco, instituição financeira condenada por terceirizar a venda de cartões de crédito, como se tal atividade não fosse parte da finalidade da empresa. Outros 100 mil reais foram doados pela empresa Gocil, que diz em sua página na internet oferecer ao mercado 23 mil “colaboradores”, e não trabalhadores, das áreas de segurança e limpeza.

Financiado por essas e outras companhias, Laércio Oliveira é o relator do Projeto de Lei nº 4.302, de 1998, que pretende liberar a terceirização irrestrita no mercado de trabalho brasileiro. A proposta é patrocinada pelo governo Michel Temer como parte da reforma trabalhista.

E deverá ser colocada em votação com urgência na próxima semana, por um acordo entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), conhecidos como “Botafogo” e “Índio”, respectivamente, desde a delação da construtora Odebrecht.

Eleitos para os cargos com auxílio da gestão Michel Temer, Maia e Oliveira precisam pagar a fatura ao Palácio do Planalto. A terceirização é uma das moedas de troca colocadas na mesa, mas também nas costas do trabalhador, uma característica mais do que consolidada do governo peemedebista. A manobra foi feita com o objetivo de facilitar a aprovação da proposta. Isso porque o PL 4.302, elaborado inicialmente pelo governo Fernando Henrique Cardoso, já foi aprovado na Câmara em 2000 e no Senado em 2002.

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