Se apostou nisso tudo aí ‘quando vestiu a camisa verde/amarela e foi pra avenida...’ Pode
comemorar! O Brasil, de fato, está, mesmo, indo... Foi pra isso que fizeram o
golpe, graças, também, ao seu apoio inestimável como bom brasileiro, 'informado/consciente' e, porque não, patriota que é...
Leia também: A dilapidação do patrimônio público continua a todo vapor. O BB está indo...
Então o futuro, de seus filhos, sobretudo,
agradece a forcinha que deu em suas ‘manifestações’ pelas ruas. Se não for sócio
direto no esquema...
“Temer ataca os três pilares da soberania naciona
Com
a entrega do pré-sal, a venda de terras para estrangeiros e o
abandono do projeto do submarino nuclear, o Brasil de Michel Temer
ataca os três pilares fundamentais de qualquer projeto nacional:
segurança energética, segurança alimentar e segurança militar;
Temer vai tocando essa agenda sem sequer ligar para a opinião
pública; pesquisas recentes já indicaram que os brasileiros são
contra a abertura do pré-sal; outro levantamento apontou que Temer é
reprovado por 66,6% dos brasileiros; coincidência ou não, o general
Eduardo Villa Bôas, chefe das Forças-Armadas, onde ainda existe um
pensamento nacional, disse, neste fim de semana, que o Brasil está
"à deriva"
247 – O que transforma um país numa potência? A literatura geopolítica, em geral, aponta três fatores: poderio militar, segurança alimentar e segurança energética.
Os Estados Unidos, por exemplo,
são a maior potência militar do planeta e grandes produtores de alimentos. Não
são autossuficientes em petróleo, mas exercem influência decisiva sobre o
Oriente Médio, a custa de guerras e intervenções políticas. Recentemente, uma
novo caminho começou a ser explorado, com as explorações do gás de xisto.
A Rússia, por sua vez,
concentra os três elementos: controla um arsenal atômico, algumas das maiores
reservas de óleo e gás do mundo e também possui forte superávit alimentar.
A China, das três grandes
potências, é a mais frágil, uma vez que é grande importadora de petróleo e
alimentos.
Aspirante a potência, o Brasil,
há muitos anos um gigante agrícola, vinha trilhando um caminho alternativo na
era Lula-Dilma. Com as descobertas do pré-sal, o País trocou o modelo de
concessão pelo de partilha, uma vez que o risco exploratório já havia sido
mitigado pelas pesquisas da Petrobras em águas profundas. No campo militar, a
renovação dos caças da Força Aérea e o projeto do submarino nuclear ajudariam a
patrulhar as reservas nacionais de óleo e gás. Além disso, outra conquista
importante foi a expansão das fronteiras marítimas do País, com a chamada
"Amazônia azul".
Com o golpe parlamentar de
2016, no entanto, tudo mudou. A primeira vítima foi o pré-sal e Temer conseguiu
aprovar o projeto de José Serra para abrir as reservas a empresas estrangeiras,
como havia sido prometido pelo atual chanceler à petroleira americana Chevron.
Em breve, nos próximos leilões, a Petrobras de Pedro Parente, embora tenha
direito de preferência, deverá demonstrar desinteresse. Até porque já fez
acordos para se desfazer de gigantescos campos de petróleo com as empresas
francesa Total e norueguesa Statoil.
No campo militar, o submarino
nuclear foi abatido pela Lava Jato, que teve como dois de seus alvos a
Odebrecht e o almirante Othon Pinheiro, responsável pela condução do projeto.
Além disso, há rumores de que o governo pretenda trocar os caças Gripen, que
transferem tecnologia ao Brasil, pelos caças americanos F-16.
O ataque mais recente se dá no
agronegócio, onde Temer pretende permitir, por medida provisória, que
estrangeiros tenham até 100 mil hectares no Brasil. No mundo de hoje, terras
aráveis são um dos bens mais escassos do planeta e Temer pretende colocar o
Brasil em leilão, o que também pressionará o consumo de outros recursos
naturais – raros no mundo e a abundantes no Brasil – como a água.
Temer vai tocando essa agenda
sem sequer ligar para a opinião pública. Pesquisas recentes já indicaram que os
brasileiros são contra a abertura do pré-sal. Outro levantamento apontou que
Temer é reprovado por 66,6% dos brasileiros, mas ele se considera legítimo para
fazer o que bem entende.
Coincidência ou não, o general
Eduardo Villa Bôas, chefe das Forças-Armadas, onde ainda existe um pensamento
nacional, disse, neste fim de semana, que o Brasil está "à deriva",
sem projeto e sem saber o que pretende ser. Os militares, claro, são contra o
abandono do submarino nuclear e também contra a venda de terras para estrangeiros,
mas ainda não reagiram à destruição da era Temer.
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