segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

A promiscuidade entre os poderes... Vai muito bem, obrigado!

Pelo visto, o fim da promiscuidade entre os poderes... Ainda não dá pra ver luz no fim do túnel... Tudo continua sendo uma ação entre amigos. Ops! Digo, cúmplices!

Os critérios de “indicação” continuam sendo os mais... Sinceramente me foge agora um adjetivo (des)qualificativo apropriado... Indecente? Talvez coisa bem pior...
Veja: 
Favorito para o STF e as restrições a direitos. As ideias... Mas a forma de escolha... 
Corporativismo judiciário se auto-sacraliza. Juízes querem “eleger” ministro do STF
Com um golpe assim, tão engendrado, pelo visto, com “todas as pontas previstas e aparadas...” Quem precisa de militares, não é verdade? Ao que tudo indica os articuladores externos mancomunados com os de sempre ‘de dentro’, bolaram um “bom golpe”, pelo menos eficiente... Pra eles, é claro!.

Técio Lins e Silva e criminalista e presidente do Instituto dos Advogados do Brasil.
"Reunião entre Janot e Fachin ignora defesa, diz Técio Lins e Silva
Uma das primeiras atitudes do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin após ser sorteado como relator da operação "lava jato" foi reunir-se com o procurador-geral da República Rodrigo Janot nesta sexta-feira (3/2). O assunto em pauta, segundo noticiou a imprensa neste sábado (4/2), era a própria operação.

A atitude pode ter agradado quem cobra celeridade dos processos envolvendo políticos acusados de corrupção, mas incomodou quem defende a paridade de armas entre o Ministério Público e a advocacia. O criminalista Técio Lins e Silva, presidente do Instituto dos Advogados do Brasil, afirma que a atitude ignorou o direito de defesa.

O advogado afirma que a divulgação de tal reunião, a princípio pode parecer propaganda, mas atinge a imagem de Fachin. "O PGR é parte e não pode discutir investigações como o juiz da causa. Essa atitude pouco republicana acaba deixando mal o ministro."

Técio, conhecido por sua habilidade como orador na tribuna finaliza: "Espero que o ministro se manifeste para frear essa volúpia acusatória do Ministério Público.

Basta de parcialidades. O Supremo não é lugar para o desrespeito às regras sagradas do contraditório e do processo penal democrático. A assessoria de imprensa da PGR deveria saber disso em vez de divulgar notícias que colocam o ministro sob suspeita".

No Conjur

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