O velho hábito de não ler com frequência, sobretudo
diversificar suas fontes de informação, na grande maioria das vezes se
limitando aos “jornais nacionais da vida”, dá nisso. Uma visão pessimista do
Brasil e de sua economia, quando, relativamente, estamos indo “muito bem,
obrigado”.
Isso se levarmos em consideração o resto do mundo
dito ocidental – leia-se União Europeia e Estados Unidos – que vive há anos as
agruras de problemas econômicos graves e suas populações penam, e de forma
crescente engrossam os índices e/ou estatísticas de pessoas que chegam, aos
montes, na categoria pobreza.
O lance é que por aqui, já que o negócio e
inviabilizar e derrubar o “projeto PT” antes de qualquer coisa, a velha mídia
de sempre mente, e mente muito, lançando uma cortina de fumaça sobre o que ocorre
no mundo, e grande parte da população vai na conversa pessimista, e embora esteja
bem, não tem parâmetros, sobretudo externos, para se avaliar ou avaliar sua situação
corretamente.
"No
início do ano, a mídia e os partidos de oposição ao governo Dilma pareceram
tentar apelar a uma segunda estratégia no âmbito da guerra que desencadearam a
partir, vá lá, do segundo ano do governo Lula (2004).
O
desempenho modesto do PIB no ano passado e uma suposta “crise de abastecimento
de energia elétrica” que culminaria em “racionamento” se associaram a outros factoides
menores, induzindo estrangeiros que não conhecem o Brasil a imaginarem que o
país está em ruínas.
Para
tanto, matérias recentes de veículos da imprensa escrita britânica como The
Economist e Financial Times, baseadas no noticiário da grande mídia tupiniquim
sobre a nossa economia – e à revelia dos problemas sociais e econômicos
ingleses, que aumentam sem parar –, colaboraram para essa visão absurdamente
equivocada sobre o Brasil.
Supostos
“especialistas” em economia, dos quais Globo, Folha de São Paulo, Estadão e
Veja lançam mão toda vez em que tentam convencer o Brasil e o mundo de que
nossa economia está sendo mal gerida parecem ter apostado em que teriam sucesso
simplesmente descrevendo uma realidade que o povo brasileiro não enxerga e não
sente.
O fato
é que o Brasil, do ponto de vista de seu povo, vai muito bem, obrigado, como
disse o insuspeito colunista de Folha e O Globo Elio Gaspari, que,
recentemente, espantou-se com o fato de que o sistema bancário brasileiro
absorveu “uma Argentina” em número de novos correntistas.
Esse,
porém, é apenas um dos sintomas – talvez o mais tênue – do espantoso êxito de
nossas políticas econômica e social. O aumento exponencial dos negócios dos
bancos é uma medida oriunda de uma ótica mercantilista da qual a grande
imprensa oposicionista brasileira padece.
Os
melhores indicadores para o sucesso que os governos do Brasil obtiveram de 2004
para cá no sentido de melhorar as condições de vida no país está expresso
justamente em dois indicadores para os quais a direita midiática não dá a menor
bola: pobreza e desigualdade.
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