Realmente
os “tempos” parecem bem mudados lá pelas bandas da “casa do povo”, ou melhor
dizendo, do Congresso Nacional. Isso
depois de ‘renovação’ radical de seus quadros, quando nada menos de 40% foi
‘renovado’ com predominância do voto de direita, no sentido etimológico da
palavra, mesmo, com grande contingente de ‘evangélicos’
e pseudomoralistas, que veem patrocinado leis que parecem saídas de algum
compêndio da Historia de meados do século passado e de tão triste e lamentável
memória.
É o
que você vai ver nesta proposta de um representante do povo’ e, como não
poderia deixar de ser, do psdb.
"É
preciso que se tome atenção sobre um projeto de natureza fascista que tramita
na Câmara dos Deputados e que está bem à feição dos factóides que o
presidente Eduardo Cunha gosta de criar para chantagear o Governo.
É de
autoria do tucano Rogério Marinho (que não se perca pelo nome) e pretende
tornar crime
aquilo que chama de “assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar
determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constrangê-lo
por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente,
implicará em pena de detenção de três meses a um ano e multa”.
E mais
um mês de cadeia se o acusado for “professor, coordenador, educador, orientador
educacional, psicólogo escolar, ou praticar o crime no âmbito de
estabelecimento de ensino, público ou privado (onde mais seria?)”
Como
se já não bastasse todo o mal que se faz aos professores no Brasil, agora vem
este energúmeno com esta ideia estapafúrdia.
É
evidente que o projeto é inconstitucional (Art. 206 da Constituição: “o ensino
será ministrado com base nos seguintes princípios: (…)
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, (…).
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