sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mais uma pérola de projeto do “novo” Congresso. Acredite se quiser!

Realmente os “tempos” parecem bem mudados lá pelas bandas da “casa do povo”, ou melhor dizendo, do Congresso Nacional. Isso depois de ‘renovação’ radical de seus quadros, quando nada menos de 40% foi ‘renovado’ com predominância do voto de direita, no sentido etimológico da palavra, mesmo, com grande contingente de ‘evangélicos’ e pseudomoralistas, que veem patrocinado leis que parecem saídas de algum compêndio da Historia de meados do século passado e de tão triste e lamentável memória.

É o que você vai ver nesta proposta de um representante do povo’ e, como não poderia deixar de ser, do psdb.

       "É preciso que se tome atenção sobre um projeto de natureza fascista que tramita na Câmara dos Deputados e que está bem à feição dos factóides que o presidente Eduardo Cunha gosta de criar para chantagear o Governo.

É de autoria do tucano Rogério Marinho (que não se perca pelo nome) e pretende tornar crime aquilo que chama de “assédio ideológico, condicionando o aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou constrangê-lo por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o agente, implicará em pena de detenção de três meses a um ano e multa”.

E mais um mês de cadeia se o acusado for “professor, coordenador, educador, orientador educacional, psicólogo escolar, ou praticar o crime no âmbito de estabelecimento de ensino, público ou privado (onde mais seria?)”

Como se já não bastasse todo o mal que se faz aos professores no Brasil, agora vem este energúmeno com esta ideia estapafúrdia.

É evidente que o projeto é inconstitucional (Art. 206 da Constituição: “o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (…)

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, (…).


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