É a insistência em uma atitude, felizmente que está
“an passant” na história recente do país. A tal ‘canetada’ ou coisa do gênero,
quando uma “autoridade”, ou ‘alguém’ associado à ‘alguém’ influente, com um
simples telefonema ou ‘canetada’ conseguia passar por cima dos direitos e da
lei (não raro pessoas), assim, como se em um passe de mágica.
O Aécio mantém os mesmo cacoetes de seu avô e correligionários
à época, como muitos contemporâneos ainda hoje, notadamente em seu partido, de
tentar ‘tapar o sol com peneira’, ou seja, apagar, silenciar, prender, bater,
ou coisas do gênero, para fatos do seu passado, muitos não tão passado assim, que
podem comprometer a sua ‘aura de estadista’ e de cara equilibrado e “preparado”
para governar o país.
Senador
tucano Aécio Neves tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de
bilhões de reais dos cofres mineiros; na sentença, o juiz reconheceu que,
"por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um
político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é
justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias
"247 - O senador Aécio Neves
(PSDB-MG) saiu derrotado na ação judicial contra os sites de busca Google, Bing
e Yahoo, que tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões
de reais dos cofres mineiros. Advogados do tucano afirmam que ele vai recorrer
da decisão.
Em sua
decisão, o juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo,
comparou os sites de busca a "bibliotecários virtuais" e disse que o
pedido contraria direito a livre manifestação:
"Se
numa biblioteca pedimos um livro, eles o localizam e o trazem. Se o conteúdo é
apto a cometer ilícito, o autor é quem deve responder, não a biblioteca ou o
bibliotecário, sob pena de realizarmos práticas fascistas, comunistas ou
nazistas", escreveu.
A ação
do Ministério Público, que acusava o ex-governador de improbidade
administrativa, acabou extinta após o procurador-geral de Justiça Carlos
Bittencourt ter descartado existência de lesão ao patrimônio. O problema, de
acordo com os advogados do senador, é que mais de 23 mil sites, blogs e páginas
de redes sociais divulgaram o mesmo texto com informações falsas sobre o caso.
Na
sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de
ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande
parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos
autores das notícias.
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