Estes dois parágrafos abaixo foram
extraídos de um artigo do Tarso Genro, governador do Rio Grande do
Sul, sobre a necessidade de uma reformulação partidária no PT,
para que possa se tornar “um partido capaz de reestruturar a
democracia brasileira, com mais democracia, mais participação e
transparência e mais combate às desigualdades”,
enquanto analisa o atual momento político do país com o
protagonismo equivocado do STF, que pode comprometer o verdadeiro
sentido do fazer política e, por que não, o próprio processo
democrático.
(…) Brasil novo sujeito político no
cenário mundial; Brasil tirando da miséria 40 milhões de pessoas;
Brasil com os sindicalistas, os “sem-terra”, “sem teto”, “sem
emprego”, sentados na grande mesa da concertação e da democracia;
Brasil do Prouni, do Fundeb, da reestruturação das funções
públicas do Estado; Brasil do baixo desemprego, inflação baixa e
juros baixos; Brasil da nova Política de Defesa; Brasil da classe
média ampliada e de melhores salários no setor público e privado;
Brasil da Polícia Federal que age -em regra- segundo a Lei e a
Constituição. Brasil em que todas as instituições do Estado
cometem seus erros e acertos dentro das regras do jogo
constitucional.
É ingenuidade perguntar qual o Brasil que transita no debate político: este, descrito acima, ou o Brasil da Ação Penal 470? Ou melhor, porque o Brasil que se debate é predominantemente o da Ação Penal 470 e não o Brasil legado, até agora, pelo centro progressista e pela esquerda, sob a hegemonia do Partido dos Trabalhadores? Quem compôs esta agenda e por que ela é agenda hegemônica? As respostas a estas perguntas serão a base da compreensão dos partidos sobre o que ocorrerá bem além de 2018. (…)
É ingenuidade perguntar qual o Brasil que transita no debate político: este, descrito acima, ou o Brasil da Ação Penal 470? Ou melhor, porque o Brasil que se debate é predominantemente o da Ação Penal 470 e não o Brasil legado, até agora, pelo centro progressista e pela esquerda, sob a hegemonia do Partido dos Trabalhadores? Quem compôs esta agenda e por que ela é agenda hegemônica? As respostas a estas perguntas serão a base da compreensão dos partidos sobre o que ocorrerá bem além de 2018. (…)
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