domingo, 13 de janeiro de 2013

A crise espanhola ameaça fazer nova vítima, a monarquia

Embora a monarquia tenha, em tese, uma função de estabilidade institucional para o pais, em tempos difíceis como os que passa a Espanha, não é difícil para a população, sobretudo a mais jovem, identificá-la como um peso inútil e caro ao Estado. A imagem acima resultou, com certeza, de um erro grave da assessoria do rei, colocando-o na contramão das preocupações ambientais e conservacionistas locais e internacionais, o que não ajudou em nada a sua imagem já desgastada.
O Rei Juan Carlos, em recente caçada
a elefantes em país africano
"A popularidade do rei Juan Carlos I atingiu o mais baixo índice em 2012. Foi o que concluiu o jornal espanhol El Mundo, com base em uma pesquisa encomendada pelo instituto Sigma feita com mais de 1.000 pessoas.

Se há um ano, mais de três quartos dos espanhóis acreditavam que a atuação e função de seu reinado era "boa" ou "muito boa", hoje, esta é a opinião de apenas metade dos entrevistados.

O que chama a atenção é que a maioria dos jovens com idades entre 18 e 29 anos rejeitou a ideia da monarquia no país, com 57,8%, que afirmou não ser este tipo de sistema o mais adequado como forma de Estado para a Espanha.

Analistas concluíram que a queda na popularidade do monarca se deve, tambem, ao escândalo que afetou seu filho, e à sua controvertida expedição de caçar de elefantes em Botsuana. (Do Cuba Debate)

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