Quem diria, o Jornal
Nacional só se mantinha com o suporte da novela das 8, sobretudo.
Com os longos anos de desrespeito e descasos com a cabeça do “da
poltrona”, achavam que era a “qualidade” do dito cujo que
mantinha a audiência, mesmo assim em declínio. É um “balde de
água fria” na prepotência de seus editores – e apresentadores.
Sem a
novela das sete antes e a das oito depois, o jornal nacional tem a
audiência da Fátima.
Recheio de um famoso sanduíche da TV brasileira, novela, noticiário e novela, o “Jornal Nacional” é um dos principais prejudicados pela má fase de audiência do folhetim que o antecede e do que o sucede na Globo.
O noticiário, que registrou até julho média na casa dos 31 pontos de ibope, marcou em novembro, até o dia 27, sua pior média mensal do ano: 24 pontos. Cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande SP.
Em outubro, mesmo com o horário eleitoral, o jornalístico registrou média de 26 pontos de audiência.
Boa parte dessa queda está diretamente relacionada aos índices baixos da nova trama das 19h da Globo, “Guerra dos Sexos”, que registra média de 22 pontos de audiência.
“Salve Jorge”, que entra no ar logo após o “JN”, também patina, com audiência média de 30 pontos.
As duas antecessoras nas faixas ultrapassaram os 32 pontos de audiência.
Com a perda de público do “JN”, duas emissoras ganharam audiência no horário: o SBT, com “Carrossel”, e a Record, com o “Jornal da Record”.
A novelinha infantil, que marcou 12 pontos em outubro, vai encerrar novembro com média de 13 pontos. Já o “JR” passou de seis pontos (outubro) para oito pontos (novembro).
Saiu na coluna Outro Canal, da Folha (*): (Do
Conversa Afiada)
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