sábado, 24 de novembro de 2012

Alckmin inventa a morte momentânea, dos outros, é claro!

Depois da pérola: “Quem não reagiu não morreu”, sobre o verdadeiro massacre que vem ocorrendo em São Paulo, o governador saiu com esta nova. E ainda tem gente que o considera, e ao seu PSDB, uma alternativa viável de governo do Brasil, embora, já escaldado pela derrota contra o Lula, vai se contentar com uma tentativa de reeleição em 2014.

O governador Geraldo Alckmin disse ontem em Brasília que o problema da onda de violência é "momentâneo".

Ao comentar a posse de Fernando Grella como secretário da Segurança, Alckmin afirmou que o combate à violência "é uma luta longa, permanente, 24 horas por dia".

"O dr. Grella é uma pessoa muito experiente, tem liderança. São Paulo conquistou ao longo dos últimos 12 anos os melhores indicadores do país de criminalidade. Temos 10,5 homicídios por 100 mil habitantes; o Brasil tem 23."

Indagado sobre número crescente de homicídios no Estado, o governador respondeu que o problema "é momentâneo".

"É uma fase de enfrentamento da questão do tráfico de drogas e de armas."

Em resposta a uma pergunta sobre quando a crise acaba, disse: "Temos 42 milhões de habitantes, dez homicídios por 100 mil habitantes, que é o limite da Organização Mundial da Saúde... São 4.200 por ano. São 12 homicídios por dia".

Questionado sobre se achava baixo o índice, ele disse: "Não acho pouco nem muito, só estou dizendo que São Paulo tem dez. Se nós tivéssemos o índice do Brasil não seriam 12 por dia, seriam 30".
O governador esteve ontem em Brasília para participar da posse do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. (na Folha)

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