Imagem: Fiocruz |
É um “verdadeiro massacre” a que são
submetidas as crianças, com reflexos na sua educação e sobretudo
em sua saúde e na saúde econômica da família que fica refém dos
pequenos consumidores cada dia mais vorazes.
Audiência publica com participação de pais e
mães e associações e entidades ligadas ao tema, como o Conselho
Federal de Psicologia (CFP), o coletivo Infância Livre de
Consumismo, Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e
Televisão (Abert), ocorreu na última terça-feira (3) no Congresso
Nacional.
”A publicidade agrava problemas como obesidade infantil, doenças metabólicas, sexualidade precoce, sedentarismo infantil entre outros problemas relativos às crianças.”
“Somos a geração dos superassediados. Da hora que acordam até o momento de dormir, as crianças são bombardeadas pela publicidade do consumo. E cada vez mais as crianças viram alvo de campanhas adultas, pois a publicidade sabe da influência da criança nas decisões de uma casa”, disse Taís Vinha.
Para a psicóloga Roseli Goffman, representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP), até os 12 anos, a criança não tem discernimento para compreender a publicidade. “Somos radicais. Não há necessidade de publicidade para criança, ela deve ser voltada a quem tem poder de compra. Ainda mais no momento atual, em que tanto se discute sustentabilidade e o consumo exagerado. É preciso que se produza o consenso com urgência, antes que tudo esteja na convergência, na internet, na televisão por assinatura”, destacou a psicóloga.(...)
De acordo com Instituto Alana, o conteúdo da publicidade infantil é emotivo e basta 30 segundos para a campanha influenciar uma criança.
O Projeto de Lei prevê a proibição de
publicidade infantil e a participação de crianças em qualquer tipo
de publicidade ou comunicação mercadológica, e faz parte da
campanha de utilidade pública que luta por uma alimentação
saudável, segurança, educação, saúde e desenvolvimento da
criança no meio social.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil
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