O capitalismo
sobrevive a crises sucessivas porque tem a capacidade de se
reinventar, e não perde nunca, ou melhor, “os donos” atuais, o
capitalismo financeiro, sempre se dá bem. Nesta crise, nos EUA e UE,
a conta de seus desmandos e/ou excessos, recai sobre os de sempre, as
costas do povo. No Brasil, a presidente Dilma afirma que a conta dos
reajustes da economia não vai para o bolso do povo.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou (13/07/12), em
Maragojipe, na Bahia, ao participar da cerimônia de batismo da
Plataforma P-59, que vai transformar a crise econômica internacional
em oportunidade para o Brasil melhorar as condições de produção.
“Nós progressivamente iremos transformar a crise em uma oportunidade para cada vez mais melhorar as condições do nosso país de produzir, crescer, aumentar sua renda e distribuir (…) O meu governo, eu posso assegurar a vocês, está atento para garantir que o nosso país, diante desta situação internacional, tenha um desempenho o melhor possível e saia dessa crise aproveitando oportunidades que sempre uma crise traz”, afirmou a presidenta.
Dilma afirmou que o governo está removendo
entraves ao crescimento econômico sustentável do país ao reduzir
as taxas de juros e os impostos. Segundo ela, o governo também
trabalha para diminuir os custos da produção.
“Nós queremos de forma sistemática diminuir os custos no Brasil, não da forma como eles estão fazendo lá fora, que é reduzir o salário e os ganhos sociais que os trabalhadores conquistaram ao longo de toda uma história e uma vida de lutas. Nós queremos reduzir os nossos custos baseado na redução dos impostos e na capacitação cada vez maior da nossa força trabalho. O nosso caminho não é o caminho de tirar direito dos trabalhadores. O nosso caminho é outro”, disse.
A presidenta disse que o Brasil, ao contrário de
alguns países europeus, buscará que os bônus, as vantagens e os
lucros do desenvolvimento sejam distribuídos à população. Segundo
Dilma, o governo fará concessões em várias áreas para assegurar
uma taxa crescente de investimento e de geração de emprego. (Blog do Planalto)
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