quarta-feira, 2 de maio de 2012

Veja “trabalhava” para o Cachoeira

O conchavo de Veja com a mafia do Cachoeira e Demóstenes (DEM), pelo visto, foi além do simples fornecimento de munição para “metralhadora giratória” da revista, que tentou desestabilizar o governo Lula e, até recentemente, o governo Dilma. Até recentemente porque as últimas capas da Veja são de uma inocência tão grande que nem parece que ela é um dos pivôs do escândalo, por isso finge de morta.

Uma notícia publicada hoje no site R7, revela que o petista Agnelo Queiroz era bombardeado pela  revista Veja por ser recusar a fazer parte da máfia de Cachoeira e Demóstenes. Segundo o site,  em uma das gravações feitas pela Polícia Federal, à qual o site R7 teve acesso, Cláudio Abreu , ex-diretor da Delta Construções, diz que deu orientações a um dos redatores-chefes da revista Veja, Policarpo Júnior, para produção de uma reportagem sobre Agnelo Queiroz (PT-DF). Dias antes, foi publicada uma denúncia sobre a atuação do governador na operação Caixa de Pandora, que derrubou o antecessor e rival José Arruda (ex-DEM).

Aparentemente, o grupo de Cachoeira tentava abastecer a revista com informações que interessavam a seus negócios. Entre o dia 29 e 30 de janeiro, membros do grupo discutem a repercussão da matéria e usam a história para pressionar o governo para o cumprimento de uma promessa não identificada pelo inquérito da PF. A íntegra do documento sobre o caso foi divulgado nesta sexta sexta-feira (27) pelo site Brasil 247 e traz parte das gravações feitas pela polícia na operação Monte Carlo, que começou em 2008 e investigou a quadrilha que explorava jogos ilegalmente chefiada por Cachoeira.

Uma das armas do grupo é o senador Demóstenes Torres (DEM), que deu declarações – e poderia dizer mais – à imprensa a respeito do caso.

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