Em meio à grande tensão que domina o planeta agora
em função da pandemia que não vem alisando,
uma especulação que não chega a ser nenhuma novidade, já que é quase uma consequência
natural em épocas de crises radicais como estas, é que o mundo pode sair bem melhor
e possamos reinventar uma civilização mais cooperativa, mais humana e justa.
Um movimento na França vem pregando isso. Uma
reformulação consistente nas “regras”, sobretudo no sistema de produção, ou fim
do produtivismo, e distribuição da riqueza e dos bens com a incorporação de
amplos setores que estão à margem no país.
Em que pese às mudanças inevitáveis que virão no curto
e médio prazo na esteira da crise, tanto nas relações pessoais e sociais como econômicas,
a tendência é que acabe por chegar a um ponto de estabilidade, que resgate os “velhos
hábitos e cacoetes” notadamente nos sistemas de produção, de exploração do trabalho
e da acumulação capitalista.
Mas, coisa assim, como a esperança por um mundo melhor
no pós-crise, com a reformulação nas relações e por um mundo mais humano, cooperativo
e justo, já andou povoando o imaginário de intelectuais e pensadores por ocasião
da Gripe Espanhola (1818) [Albert Camus, A Peste], por exemplo, mas o que se
viu é que passada a insegurança e o medo, foi uma retomada normal nos ritmos e
práticas usuais.
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