Um fenômeno, diríamos assim, que vem acontecendo à internet como um todo, é a “síndrome do smartfone”, [acabo de inventar
agora], ou seja, o estado em que o seu uso acelerado e absoluto vem provocando.
Vem provocando naquilo que a principio parecia
favorecer a disseminação do conhecimento, da cultura, da informação e o aperfeiçoamento
da qualidade de vida como um todo, turbinada pelo seu acesso amplo e relativamente
gratuito e fácil a todo acervo do conhecimento universal.
Mas, em que pese todos os pesares, acontece exatamente
o contrário do que se esperava. Até mesmo as fontes de conhecimento usuais, e tradicionais,
de acesso à informação e ao conhecimento estão indo pelo ralo, ou seja, o livro e a leitura em veículos diversos.
Mesmo ‘os mais ‘chegados’ estão desistindo e parecem vir se afeiçoando de forma radical, como nos referimos acima, ao métier de passar o dedo naquela tela vazia dos smarts, que vende a ilusão de passar alguma coisa útil ou consistente,
o que na realidade é a alienação galopante do usuário.
Pois a cada dia torna mais obsoleto o uso dos
neurônios disponíveis a coisas do gênero. Ao que tudo indica, para as novas funções
– o uso dos aplicativos mais usuais – bastam uns dois...
Turbinada, também, pelo seu uso político radical que vem dominado os corações e mentes do usuário.
Pesquisas preocupantes atestam que vem aumentando
a “preguiça do internauta” [os chegados]
em ler textos, fazendo com que a cada dia encare apenas aqueles com menos palavras,
deixando até mesmo um tema ou assunto “interessante” pelo caminho em um texto
mais longo em site ou blogues.
Isso para quem gosta e, ainda, lê. Em um texto
como este, por exemplo, nem tão grande assim ou interessante, o ‘novo’ leitor
não estaria lendo o que estamos “falando” agora...
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