... é o que se vê nas Redes Sociais.
O que chama a atenção no Twitter, por exemplo, é quando diante de uma publicação, notadamente de viés
político, sobretudo quando novidade ou polêmico, a quantidade de reações que
ocorrem e que fica até difícil acompanhar ou dar uma olhada mesmo
“estudiosamente”.
Mas o que chama a atenção é o tamanho. É isto, o
tamanho dos comentários, quando a esmagadora maioria não passa de duas ou três
palavras.
Isto ocorre bem quando a reação é negativa e
primam pelo ataque pessoal [ao autor do artigo ou ao personagem citado], pelo
‘xingo’, pelo palavrão até mesmo de baixo calão, como se diz.
Mesmo curtos e rasteiros a maioria tem pouco
sentido ou nexo com relação ao que está sendo exposto, é uma ‘coisa’ puramente
emocional, que pressupõe pouca ou nenhuma compreensão efetiva do que está
acontecendo ou, no mínimo, dificuldade em se expressar ou até mesmo por pura
preguiça.
O fato é que não se diz coisa com coisa, e ao que
tudo indica por falta de uma capacidade mínima de compreensão efetiva do que
está acontecendo.
É quando a título de participação xinga-se, que é o argumento comumente usado ‘ao se faltar chão sob os pés’.
A famigerada fakenews
se alimenta desse fenômeno, ou seja, pouca capacidade cognitiva que permita a
mínima [ou nenhuma] análise e compreensão do que de fato está acontecendo e a
dificuldade de se buscar mais informações, que possam permitir uma
contextualização da “notícia” e assim uma melhor aproximação da sua real natureza,
levando-o a aceitação ou descarte.
A saída para este estado de coisa e para “se ficar bem na foto” é endossar, é
passar pra frente.
É do que se alimenta, se alimentou, toda a
avalanche de “notícias” que turbinaram a candidatura
do Bolsonaro e lhe garantiram a eleição.
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