É isso, o eleitor soteropolitano.
Muito politicozinho chinfrim e oportunista está
aproveitando o momento com o vírus corona
pelo qual passamos, para dar um trato e posar de administrador eficiente, dando
um trato na imagem para as próximas eleições, mas é bom não perder de vista
quem de fato ele é...
Figuras que só são políticos ou assumem postos de
responsabilidades administrativas, não por qualificações pessoais ou méritos
próprios, mas por pertencerem a dinastias políticas tradicionais, logo, não
importa o idiota que seja, o mané ou ignorante de fato, já que nascem com a
cadeira, ou melhor, a carreira cativa.
Nada menos que 238 parlamentares na atual Legislatura*,
além de prefeitos e governadores e senadores, pertencem a estas dinastias políticas
do país, ou seja, são parentes e “passam” seus currais eleitorais de herança para
filhos e netos.
É o caso deste carinha, ACM Neto/DEM, que já se
inicia como prefeito de Salvador. E por esta manifestação para puxar o saco do
Bozó, destilou aquilo que efetivamente pensa e acha do eleitor baiano, ou
soteropolitano, que o colocou no posto de poder e dinheiro.
De dinheiro sim, pois sabemos que faz parte do
exercício da profissão [sobretudo desses casos cativos], os arranjos econômicos
financeiros no uso e abuso da coisa pública, com as elites empresariais para
dar um trato no patrimônio pessoal e familiar.
O povo é um detalhe que não gera preocupação, pois
os arranjos eleitoreiros tradicionais e familiares os garantem e à suas
carreiras, independente de qualificações, preocupações ou esforços pessoais.
*Estes
238 dentre as bancadas ‘históricas’ que dominam de fato o parlamento: a evangélica
(197), a empresarial (208), empreiteiras e construtoras (226), em uma bancada
de 513 parlamentares. Muitos se encaixam em mais de uma categoria/interesse.
Os interesses do povo? Não passam de um mero detalhe. É o que lhe garante o aspecto democrático.
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