Crue de la Seine, Paris 1955- Jeanloup Sieff |
“São nove as principais áreas que compõem a nossa vida: relações familiares, relações íntimas ou de casal, relações sociais, trabalho, educação, lazer, espiritualidade, cidadania e saúde”.
Como você vai indo nestas coisas, nessas áreas que
hipoteticamente compõem a nossa vida?
Sobretudo, a quantas anda o grau de decisão e de
escolha e/ou participação efetiva nestes rumos? E isso, na parte que lhe toca..., tem tido uma
autonomia normal [previsível], nas escolhas, opções e decisões que quer e nas
quais acredita?
Tem sido você, mesmo, ou o que?
Acostumou-se [acomodou], ou está deixando para
depois? É bom lembrar, que ‘depois é um lugar que não existe’, que não passa de
uma ideia, uma hipótese nem tão provável assim...
“Abra seus braços para mudar, mas não deixe seus valores” - Dalai Lama
É, sei..., é o medo. Medo de encarar suas próprias
convicções seus próprios achismos..., as pessoas, sobretudo as mais queridas,
aspas, são bem entronas e geralmente não facilitam as coisas.
Medo quase sempre não assumido e muito menos
deixamos escapar qualquer pista ou nuance que possa levar alguém a fazer uma
leitura, que possa desconfiar, que possa perceber essa fraqueza inconfessável.
Aí ‘a vaca
vai pro brejo’, logo, é melhor ficar quieto.
A vida [o epílogo] é logo ali, ó..., parece longe,
mas quando vê, já foi...
Dizem que tem próxima, quem sabe da próxima vez...
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