domingo, 7 de julho de 2019

Educação para a vida carece de aulas de solidão...

É uma reflexão bem oportuna.

Estes tempos pós-modernos de tanta tecnologia a cada dia mais sofisticadas de suporte pessoal, não conseguem segurar, no máximo disfarçar, o grande vazio que vem sendo a tônica do cotidiano de tanta gente [pensei todo mundo], quando a saída talvez seja uma melhor percepção e consciência do que de fato está rolando, como pressuposto para nos situarmos melhor nisso tudo...

É como sugere o título. Não fomos preparados ou educados para isso. Para convivermos com nós mesmos, inclusive, também, como uma espécie de pressuposto importante para fazermos o mesmo com o outro, com os outros.
“Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão”
(...) Solidão é algo imenso, calmo, às vezes até grandioso. Uma nobreza ímpar — tingida, com frequência, de um lilás bem clarinho.  Uma cor que se mantém delicada e transparente mesmo em dias de vento forte. Em um de seus líricos desabafos, Machado de Assis sentenciou: “Desesperado, cuidei que o ar e a solidão me aplacassem o ânimo”.
(...)
Sentir-se solitário, entretanto, faz-se acompanhar de muletas de toda espécie. Drogas, sexo indistinto e em profusão, gula gigantesca, fala interminável, saídas compulsivas para programas em todos os lugares, apenas com o intuito de se livrar da própria tenebrosa e asfixiante companhia.
(...)


Se gostou deste post subscreva o nosso RSS Feed ou siga-nos no Twitter para acompanhar nossas atualizações

*

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá!

Bem vindo, a sua opinião é muito importante.