É uma reflexão bem oportuna.
Estes tempos pós-modernos de
tanta tecnologia a cada dia mais sofisticadas de suporte pessoal, não conseguem
segurar, no máximo disfarçar, o grande vazio que vem sendo a tônica do
cotidiano de tanta gente [pensei todo mundo], quando a saída talvez seja uma melhor
percepção e consciência do que de fato está rolando, como pressuposto para nos
situarmos melhor nisso tudo...
É como sugere o título. Não fomos
preparados ou educados para isso. Para convivermos com nós mesmos, inclusive, também,
como uma espécie de pressuposto importante para fazermos o mesmo com o outro, com
os outros.
“Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão”
(...) Solidão é algo imenso,
calmo, às vezes até grandioso. Uma nobreza ímpar — tingida, com frequência, de
um lilás bem clarinho. Uma cor que se
mantém delicada e transparente mesmo em dias de vento forte. Em um de seus
líricos desabafos, Machado de Assis sentenciou: “Desesperado, cuidei que o ar e
a solidão me aplacassem o ânimo”.
(...)
Sentir-se solitário,
entretanto, faz-se acompanhar de muletas de toda espécie. Drogas, sexo
indistinto e em profusão, gula gigantesca, fala interminável, saídas compulsivas
para programas em todos os lugares, apenas com o intuito de se livrar da
própria tenebrosa e asfixiante companhia.
(...)
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