domingo, 19 de maio de 2019

Se organizar direitinho todo mundo estuda, mas a ideia, mesmo, é impedir que isso aconteça

No caso a educação seria o inimigo real a ser combatido, já que uma sociedade mais educada, efetivamente, não permitiria que coisas assim acontecessem.

Digo efetiva, porque uma educação meramente funcional – profissional, independente da profissão – não leva a consciência mínima necessária para uma participação cidadã, nem a um voto genuinamente consciente.

Claro, que a educação meramente funcional tem em si seu valor, é claro, sobretudo na melhoria e ascensão, sobretudo, profissional e econômica do individuo, mas esbarra aí, haja vista que nunca houve na história do país, uma eleição com um nível de participação tão elevada de formação convencional e escolaridade... E deu nisso.

Vale à pena conferir a reflexão no texto abaixo.
“Educação não é saber o que vamos fazer para ganhar dinheiro pelo resto de nossas vidas. Educação não é formar profissionais para o mercado de trabalho. Educação é, ou deveria ser, sobre receber ferramentas para entender quem somos, quais os nossos valores, o que podemos fazer para contribuir para a sociedade, como devemos nos relacionar uns com os outros e com o planeta. Educação envolve, ou deveria envolver, conceitos como empatia, solidariedade, colaboração, afetos, coragem, dignidade. 
"Se existe uma natureza humana, ela trata da necessidade por trabalho criativo", disse o linguista e ativista Noam Chomsky durante debate com Michel Foucault há quase 50 anos. "Trata da investigação de nossas capacidades criativas e da busca por criações livres dos arbitrários efeitos limitantes de instituições coercivas."
Nesse caso, seguiu ele, uma sociedade decente precisa maximizar as possibilidades para que essa fundamental característica humana se realize. Isso significa superar os elementos de repressão, opressão, coerção e destruição que existem em todas as sociedades. Mais em algumas do que em outras, naturalmente.

Pois bem. Corta para o Brasil de 2019...


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