sexta-feira, 29 de março de 2019

É a relativização da História. Depois do herói do bozó, tudo é possível

As discussões sobre as comemorações da ditadura militar de 64 têm trazido à tona opiniões... É como diz o ‘outro’: livre pensar e só pensar... (inclusive besteiras)

Acho que este twitteiro acertou na mosca:
Fabricio Linhares22 horas atrásFato histórico depende de opinião agora. Eu também acredito que não houve 2 guerra mundial. Hahahaha

Não só o bozó, o que seria até compreensível, as opiniões sobre o que seria, mesmo, uma ditadura, ou um golpe militar...

E é claro que deve ter dentre estes palpiteiros oficias alguns que só querem fazer coro, fazer uma gracinha, com o ‘de plantão’ para ficarem bem na foto, e nas verbas.

É o caso do governador do Rio de Janeiro, o witzel. Um carinha que andou comemorando, antes de ser eleito, o assassinato da Mariele, só para se ter ideia de quem estamos falando.

A ditadura local só passa por estas tentativas de revisionismo histórico, diríamos assim, por que todos os crimes, todos os delitos ficaram impunes, o que não aconteceu nos países vizinhos, por exemplo, onde os culpados foram sumariamente julgados e condenados.

A folga é tão grande por aqui, que o tal do bozó chegou a dizer antes das eleições, que se eleito, iria fazer da figura mais bizarra da ditadura, o ustraque até o tinhoso oficial, dos infos, rejeitou, tamanha a criatividade em suas torturas, um grande herói nacional.

Agora. Porque alguém sabendo de coisinhas assim, de filigranas idiossincráticas – no caso dele o termo assume o significado de idio(tia), também – assim como a do bozó, votou nele?

O que podemos inferir é que, com certeza, a grande maioria – aqui, independente de níveis diferencias quaisquer, tipo grana, escolaridade... – não tem, ainda hoje, a mínima ideia de quem seria o tal do herói nacional do bozó. É isso, dentre as hostes daqueles que elegeram o dito cujo, cabe muito bem o velho ditado popular: Ignorância pouca, é, mesmo, bobagem.

Mas, alguém poderia dizer. Eu não sou obrigado a conhecer todos os fatos e/ou personagens históricos assim... Concordo! O lance é que, quando o seu candidato à presidência do país, afirma que caso seja eleito, em fazer de alguém um herói nacional... Dava pra “dar um google...”.

E tirar suas conclusões...

Olhe... Perdoe-me pela insistência, mas o número de pensadores que já andou afirmando isso, e que eu mesmo já citei aqui várias vezes... Não deixa de me ocorrer citar o Nelson Rodrigues: “O grande acontecimento do século foi a ascensão espantosa e fulminante do idiota”. E veja que ele não chegou a ver tampos tão bicudos como estes.

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