terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Universidade ‘só pra elite... ’ Não era bazófia de campanha, pelo visto é pra valer

Se for utilizada a antológica capacidade de moro/lava jato para conseguir provas... O sistema já foi!

A afirmação de que a iniciativa segue ‘orientação de bolsonaro’ só porque ele ‘desenhou’ em um de seus Twitters é só pra ‘inglês ver’. O projetinho faz parte do grande arcabouço neoliberal do qual o bozó só deve saber o nome.

É uma de suas funções: fingir que acha qualquer coisa, que decide, que governa... Um desmonte radical da educação pública, notadamente os adicionais que foram criados durante as administrações Lula.

O moro é o capitão mor, ou do mato, em cujas mãos passam detalhes cruciais do desmonte do Estado de então, daí encabeçar um Ministério da Justiça de superpoderes inéditos.
"Estão na mira o Sistema S, concessão de bolsas do ProUni e Pronatec e irregularidades nas universidades federais
Os ministros Sérgio Moro, da Justiça, e Ricardo Vélez, da Educação, darão início a uma ampla investigação para apurar indícios de corrupção no MEC. O acordo foi firmado na tarde desta sexta-feira 15 e, segundo ministro da Educação, será uma espécie de “Lava Jato” da pasta.

O MEC afirma que o objetivo é “apurar indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública” das gestões anteriores. Estão na mira o Sistema S, concessão de bolsas do ProUni e Pronatec e irregularidades nas universidades federais. A orientação é obra de Jair Bolsonaro.

A iniciativa faz parte do plano de 100 dias do governo Bolsonaro. Ao anunciar a novidade em seu perfil pessoal no Twitter, o presidente celebrou o início de ‘uma Lava Jato na Educação’ como ‘apenas o primeiro passo’.

Essas entidades são alvos recorrentes de críticas de ministros e do próprio Jair Bolsonaro. Nos primeiros dias de gestão, Paulo Guedes sugeriu ‘meter a faca’ no Sistema S. Vélez defende que o ensino superior fique restrito a uma ‘elite intelectual’ e já sinalizou várias vezes seu desagrado com as universidades federais.

O MEC vai encaminhar documentos ao Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União e à Controladoria para que possam “aprofundar as investigações, instaurar inquéritos e propor medidas judiciais cabíveis”.


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