segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

A lógica mais do que capitalista que habita os corações e mentes da maioria das pessoas

Atividade relativamente comum em alguns lugares/países. A quebra de pedra para fazer brita
Nestas últimas eleições muitas coisas saíram do armário. A lista é tão grande que nem vem ao caso enumerá-las ou mesmo classificá-las.

Trazendo para o lado estritamente pessoal, psicológico ou metafísico... É uma tristeza!

Esta imagem acima ilustra a mais comum e insensata, burra mesmo, dentre elas. A de que situações tão distintas têm as mesmas condições objetivas de chegarem ao mesmo lugar, digamos assim.

O investimento contra programas sociais do Estado visando corrigir um pouco a posição nesta linha de largada, foi duramente condenado e estas ideias e/ou opiniões muito bem aproveitadas e plantadas via fakenews de certo candidato nos corações e mentes de muitos, que acabou levando e que prometeu acabar com os vestígios daquilo que o temer não conseguiu desmontar por absoluta falta de tempo hábil.

Recentemente vi uma entrevista de um dos mais bizarros e deletérios personagens da política nacional, o ministro todo poderosa da ditadura de 64, o Delfim Neto, quando afirma que o mínimo que deve ser garantido às pessoas, são as mesmas condições na “largada”...

Interpelado pela repórter sobre o inusitado de sua citação, em vindo dele... Ele afirma: é isso, as pessoas mudam, mesmo...

Se formos esperar que todos levem uma vida para caírem na real...

Partindo do pressuposto de que o Delfim Neto pode ser tudo menos burro... O mesmo não podemos afirmar sobre grande parte dos eleitores do bolsonaro, por exemplo, logo, as perspectivas não são lá muito alvissareiras.
É como disse o Emmanuel Kant: “O sábio pode mudar de opinião, o idiota nunca”. *
Não, também não se trata de coisa religiosa, caridosa ou coisa que o valha... É simplesmente uma questão de direitos mínimos, e o não reconhecer transcende, também, conceitos metafísicos, diríamos assim, tipo maldade, falta de solidariedade... É só uma questão de inteligência, mesmo, ou seja, de ausência da mais elementar burrice...
* O idiota aqui, como categoria sociológica, não se restringe às limitações de ordem econômicas, financeiras ou educacionais...
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