É, parece coisa de panfleto
comunista ou petista, já que na cabeça do bolsonariano são as mesmas coisas,
mas, é do caderno de economia da Folha
de São Paulo, via Reuters, que,
embora tenha se tornado inimiga do bozó e mantenha um layout mais esclarecido/imparcial, digamos assim, nunca fez parte
das ‘hostes’ tidas como esquerdistas.
Então, o bozó disse que
vai dar continuidade ao governo, entre aspas, do itamar, ou seja, vai ratificar o golpe que começou contra a Dilma e continuou via urna, com cara de democracia,
graças à manipulação do zapzap.
Manipulação esta a cada
dia mais evidente e bizarra, que até a justiça,
entre aspas, tem até medo de tocar no assunto de forma efetiva.
É medo ou jogo de cena,
já que volta e meia o seu chefezinho, do STF, vem à mídia, fazendo de conta que
ela, a justiça, se ofendeu...
Se você 'foi de bozó’,
se informe e aproveite... Já que deve estar interessado naquilo que ele fez
(está fazendo) com o seu voto, sua confiança, desinformação efetiva (?)...
“Vendas no varejo do Brasil têm
pior setembro em 18 anos e fecham 3º tri estagnadas
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - As vendas no varejo do Brasil recuaram mais do que esperado e registraram o pior desempenho para setembro em 18 anos, devido às perdas em supermercados e combustíveis, indicando incertezas para os últimos meses em 2018 após encerrarem o terceiro trimestre com estagnação.
Em setembro,
as vendas no varejo caíram 1,3 por cento em relação a agosto, informou o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.
Este foi o pior resultado para o mês na série histórica
iniciada em 2000 e bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de
queda de 0,2 por cento.
Em relação ao mesmo mês de 2017, as vendas apresentaram ganho
0,1 por cento, também bem abaixo da projeção na pesquisa de alta de 1,6 por
cento.
Ao encerrarem o terceiro trimestre com estabilidade sobre os
três meses anteriores, as vendas do varejo mostram enfraquecimento ao longo do
ano, após alta de 0,8 por cento no segundo trimestre e de 1 por cento nos
primeiros três meses do ano.
Em setembro, seis das oito categorias pesquisadas mostraram
queda nas vendas, sendo que a comercialização de combustíveis e lubrificantes
caiu 2 por cento no mês na comparação com agosto, registrando também o pior
resultado para setembro na série histórico.
Com forte peso no bolso dos consumidores, o setor de hiper e
supermercados viram suas vendas contraírem 1,2 por cento em setembro, o pior
resultado para o mês desde 2002.
O movimento, de acordo com o IBGE, se deu por conta do
aumento dos preços em setembro, a inflação de alimentos e bebidas foi de 0,10
por cento, após uma queda nos preços de 0,34 por cento em agosto. Já os preços
dos combustíveis subiram em setembro 4,18 por cento, após queda de 1,86 por
cento no período anterior.
“A inflação de combustíveis e hipermercados teve efeito
negativo sobre as vendas. A alta dos combustíveis tem a ver com elevações
promovidas pela Petrobras e, no caso dos alimentos, houve alta na alimentação
domiciliar”, explicou a gerente da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes.
As vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material
de construção, tiveram recuo de 1,5 por cento no período, pressionadas
principalmente pela queda de 1,7 por cento em material de construção na
comparação com agosto.
A atividade econômica brasileira vem apresentando um ritmo
fraco, o que associado às incertezas ligadas às eleições presidenciais vinham
contendo o consumo no país.
Tanto a confiança do comércio quanto do consumidor indicaram
melhora em outubro, mas alto nível de desemprego e a informalidade ainda são
fatores limitantes.
“Temos uma grande informalidade no Brasil, e isso afeta o
poder de compra de consumo dos brasileiros. O mercado de trabalho tem sido um
freio para o consumo”, completou Isabella.
Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira.
Artigo
original: REUTERS
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