É aquele velho adágio popular: ‘Senta no próprio rabo e fica falando do rabo
do outro’, ou como diz o autor do artigo abaixo, o cientista político Luis Felipe
Miguel (...) huck não aguenta
exposição ao sol (...), ou seja, é só se expor um pouco mais que a mazelas
começam a aflorar.
O que não quer dizer que isto o fará desistir, e
aos seus padrinhos políticos, inclusive, ou, sobretudo, a rede globo, de sua candidatura de caçador de corruptos...
É que confiam piamente na leseira de boa parcela do
eleitorado que, não podemos negar,
vem mostrando que está aí para isso, para fazer papel de imbecil e votar contra
si mesmo, contra seus próprios interesses, enquanto repete o discurso manjado e
repetido à exaustão pelas globos da vida.
Logo, é só esperar. Caso o psdb na consiga sair do seu ‘arranca rabo’ interno na indicação de
um candidato, o filhote da globo vai encarar, sim, as urnas, contando com os lesos
de sempre (sem querer ofender a ninguém em particular).
É uma versão mais televisiva do velho e manjado corrupto mor, aecinho...
"Luís felipe miguel: huck não aguenta exposição ao solComo ocorreu agora com o jatinho de Huck, adquirido com juro subsidiado, em negócio que só pode ser caracterizado como fraudulento: usou linha de financiamento destinada a alavancar o setor produtivo. Uns poucos minutos de exposição ao sol já colocaram o novo pupilo do FHC em má situação para assumir a posição de paladino da ética, aquele que estaria predestinado a unir os “homens de bem” contra os malvados”, diz cientista político Luis Felipe Miguel.
O discurso do combate à corrupção tem três vantagens para a direita. Primeiro, desvia a atenção dos conflitos centrais da sociedade. Como consequência, contrabandeia a ideia de que nossos problemas se devem à ação de alguns "frutos podres" e, uma vez que eles sejam eliminados, o sistema passará a operar de maneira virtuosa. Por fim, abre caminho para a demonização do Estado, que aparece como único local em que a corrupção ocorre.
Mas há um problema: a própria elite política da direita costuma ser imensamente corrupta. É necessário um esforço gigantesco de mascaramento para que seus líderes possam parecer como limpos e algum dia a fachada acaba por cair (que o diga Aécio Neves). Por isso, é frequente a busca do outsider, aquele que teria condições de encarnar com alguma verossimilhança, pelo menos por algum tempo, o discurso da moralidade. Foi esse o papel de Collor, em 1989. O exemplo basta para mostrar qual é o estofo desejado para a personagem.
Quando a periferia da elite política conservadora também já está chamuscada demais, o negócio é buscar "o novo". Daí aparece o empresário, o apresentador de TV. O problema é que eles também duram pouco. Ficam expostos ao "fogo amigo", no momento em que a direita ainda disputa a escolha de seu candidato, e logo revelam seus pés de barro.
Como ocorreu agora com o jatinho de Huck, adquirido com juro subsidiado, em negócio que só pode ser caracterizado como fraudulento: usou linha de financiamento destinada a alavancar o setor produtivo. Uns poucos minutos de exposição ao sol já colocaram o novo pupilo de FHC em má situação para assumir a posição de paladino da ética, aquele que estaria predestinado a unir os "homens de bem" contra os malvados.
Por Luís Felipe Miguel, no Facebook
Se gostou deste post
subscreva o nosso RSS Feed
ou siga-nos no Twitter para
acompanhar nossas atualizações
*
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.