quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Até onde vai o direito à privacidade da “figura pública”?

A vida pessoal, como a própria palavra já sugere, pertence e interessa apenas a ela, a pessoa, não é verdade? Entretanto, mesmo que a prática popular não respeite este princípio e a “vida dos outros”, a depender de quem sejam esses “os outros”, cai, inevitavelmente, na dita “boca do povo”.

Isto é tão comum para pessoas “famosas”, quanto para outras não tão famosas assim, que acabaram por cair em domínio público, tipo vizinhos, conhecidos e colegas.

É a velha fofoca, que parece tão velha quanto o próprio homem, e mulher, sobre a face da terra.

Veja também:  O deputado-pastor “gestor” da Comissão de DireitosHumanos, também, contra a Dilma. Uma pista...

Mas, este preâmbulo todo é para especular sobre a conveniência ou não, de falar, divulgar a vida pessoal, íntima, sexual, de uma figura emblemática na política nacional.

O interesse, e a divulgação, se justificam neste caso, e extrapola o sentido estrito de fofoca e/ou difamação, porque esta figura pública é um grande batalhador contra os direitos de minorias, sobretudo os sexuais, se é que possa me expressar assim.

É o deputado e pastor evangélico Marcos Feliciano, aquele das querelas intermináveis sobre direitos de minorias, e que, por mais esdrúxulo que pareça foi escolhido pelos seus pares como gestor da Comissão de Direitos Humanos daquela casa, que você lê, aquitambém, um pouco de suas “ideias e lutas”.

Logo, acho – e você? – que ao divulgar este vídeo, da folha/uol, eu não estou fazendo fofoca e nem invadindo a privacidade de ninguém, no “stricto sensu”. É uma divulgação de conhecimento relevante, que poderíamos até classificar como de bem ou de interesse público.

Sobretudo, como ficou claro acima, porque ele é um protagonista importante nas lutas pelos direitos humanos – no caso, contra – naquela casa, dita do povo.
Confira!
"Durou dois anos o namoro do deputado pastor Marco Feliciano com o ator Alexandre Frota (uma brincadeira?).
No programa Morning Show, da Rede TV. O ator Alexandre Frota afirmou que
namorou o pastor e deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que recentemente aprovou um projeto de lei apelidado ‘cura gay’.

“Eu conheço bem ele. Ele foi meu namorado. Nós tivemos um relacionamento durante dois anos. Eu acho estranho ele dizer isso [em referência a um vídeo em que o pastor fala do projeto de lei apelidado como ‘cura gay’] porque não era bem isso que ele me falava na cama (…) [falando para a câmera] ‘Amor, eu estou estranhando essa sua posição.

Eu não estranhava as outras posições. Mas eu acho que, assim, por tudo o que a gente viveu Má, eu te amava, você sabe que eu te chamava de Dundum. Por tudo o que nós vivemos, por tudo o que você me falou, no pé do ouvido, eu esperava mais de você. E quando você puder, me liga por favor”, disse o ator.

Confira o vídeo aqui (UOL/Folha)

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