Conhecendo o ‘currículo de ilegalidades’, que de tão batido e conhecido
por todos já pode se considerado oficial, não deixou de ser uma decepção ‘apenas’ o afastamento do dito cujo do Senado,
quando o mínimo que se esperava era a decretação de sua prisão... Mas, em se tratando
de psdbista, é ‘até’ compreensível...
Este texto/análise abaixo, publicado pela Fundação Perseu Abramo, mostra que, apesar
dos pesares, a medida do STF atinge
sim, o até então considerado inatingível, embora o efeito seja sutil e mais amplo,
atingido tanto o psdb como a própria
estabilidade do governo, entre
aspas, do temer.
Confira!
“Cai o rei
de paus
A decisão do Supremo de afastar o senador
Aécio Neves (MG) do mandato é um revés não só para o tucano, mas também para
Michel Temer. Com essa tacada, o STF deixou sem líder a ala do PSDB que prega o
suporte ao presidente e deu mais poder a Tasso Jereissati (CE) — que defendeu o
fim da aliança com o governo quando Temer foi denunciado pela primeira vez.
Somados, os fatores podem reacender a crise existencial tucana e acabar com o
clima de estabilidade na base governista.
A reviravolta para Aécio ocorre no momento em que
deputados próximos a ele voltavam a questionar a permanência de Tasso como
presidente interino do PSDB, sob o argumento de que ele não expressa o
pensamento da maioria da legenda. Diversos tucanos usaram a mesma expressão
para definir o impacto da decisão do Supremo: “uma pancada”.
Aliados disseram que Aécio ficou arrasado com a
notícia e ressaltaram que a maior manifestação contra a posição da corte veio
de Renan Calheiros (PMDB-AL), não de um correligionário. Renan, aliás, é o
patrono da tese de que o Senado precisa confirmar a determinação do Supremo.
Queria, inicialmente, que a Mesa Diretora desse cabo do assunto. Sem um sinal
verde, passou a articular a votação pelo plenário.
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