Não chega a ser uma novidade esse objetivo, que é
uma fixação dos países ditos desenvolvidos, matrizes do neoliberalismo, tentarem garantir a manutenção de seus sistemas
que correm o risco de se esgotarem em função da falta de recursos básicos,
fundamentais à sua sobrevivência historicamente estabelecida, que é a garantia
de fontes de recursos primários “a preços
de banana”, já que há muito se esgotaram suas fontes.
Se esgotaram inclusive fontes em “outros quintais”
como o ex-grande manancial de recursos, o continente africano, empobrecido
depois de décadas de espoliação.
É o caso de recursos
minerais diversos, recursos energéticos
e um recurso de valor inestimável que é a água,
quando temos no país reservas de valor inestimável, tanto pela qualidade quanto
pela quantidade, inclusive o nosso Aquífero
Guarani, reconhecidamente um dos maiores mananciais de água doce, pura,
conhecida em todo o mundo, quando se sabe que o ‘déficit’ de água no mundo é
crescente, sendo que as previsões são de que atinja 1,8 bilhões de pessoas em
oito anos.
Tanto é que estão na linha de frente das “ações
econômicas” dos golpistas, a privatização – leia-se
internacionalização – da Petrobras, e o Pré-Sal, bem como outras Estatais
vitais ao país e ao nosso processo de desenvolvimento, que administram a
exploração e uso de nossos recursos de nossas riquezas.
Leia: Porque o Brasil não pode abrir mão da Petrobrás como operadora única do pré-sal
O golpismo
como estratégia político-econômica
não se limita ao Brasil, apenas, mas a outros países grades detentores de
recursos naturais estratégicos, como a Venezuela e seus “rios de petróleo”, que
saíram da faixa de influência dos EUA e seus associados europeus.
A ‘’nossa’ direita política retrógrada, entreguista,
vai levar o seu e em função disso está se lixando para qualquer veleidade de nação
autônoma ou ideia de país, de nação independente e dona de seu próprio nariz que
é o objetivo de qualquer país, de povo, que se respeita, que se preza.
As ações
golpistas passam, também, pelo investimento contra a educação e a cultura
da população, como mecanismo para facilitar a alienação necessária a qualquer processo
de dominação.
Neste link, aqui,
você encontra um artigo/entrevista com o Prêmio
Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel, falando sobre este projeto dos EUA
& Cia na tentativa de retomar o domínio sobre as nações latinas americanas,
reeditando o pesadelo do neo-colonialismo.
Isto, é claro, graças ao apoio vital das elites
locais, como aquela que impetrou, que executou o golpe contra o governo da Dilma. Ou melhor dizendo, contra
os interesses genuínos do povo brasileiro.
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