quarta-feira, 15 de março de 2017

Em que pese as ‘armações’ da mídia, o Brasil registra a maior retração na história da economia nacional

O refrão da mídia convencional associada ao golpe é atribuir todas estas mazelas ao governo Dilma e que “a intervenção” teria sido para, hipoteticamente (para os tolos, claro!) deter isso que está aí, que suas “medidas” vêm detonando a olhos vistos, em que pese às edições da mídia.

"Brasil registra a maior retração na história da economia nacional

Confirmando baixa no PIB de 2016, último biênio superou os anos de 1930 e 1931 como os piores no aspecto econômico

Com a divulgação do recuo de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o biênio 2015/2016 alcançou o indesejável posto de piores anos na história econômica brasileira. Com déficit de 7,2% nos cofres públicos, o período superou 1930/1931, registrando níveis na recessão que nunca haviam sido atingidos.

Todos os setores foram afetados: serviços, indústria e agropecuária — esta última sendo a mais prejudicada e atingindo um recuo de 6,6%. Especialistas tentam minimizar o problema, culpando as condições climáticas como responsáveis por parte do rombo e perda da safra; no entanto, é impossível negar que o agronegócio nacional passou por um péssimo momento.
Leia também: IBGE prova que Dilma estava no caminho da retomada do crescimento; Temer destruiu tudo em 6 meses
Apesar de toda adversidade, estudos apontam que o primeiro trimestre do ano de 2017 será de crescimento, um indício de que o País começa a se recuperar da crise. Indo além dos próximos meses, o boletim Focus, estudo semanal realizado por cerca de 100 economistas e divulgado pelo Banco Central, mostra elevação do PIB para os próximos anos, algo estimado em 2,3%.

Para falar sobre Produto Interno Bruto, explicar a retração e debater o futuro da economia nacional, a Rádio USP conversou com o professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. Confira acima o áudio da entrevista.

Por Rafael Castino - Editorias: AtualidadesRádio USP

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