Como
vê, a coisa é tão feia – a manipulação e
distorção dos fatos, e notícias, nesta mídia
associada e vendida – que um funcionário da própria empresa, o ombudsman, exercendo seu papel, é claro,
aponta o excesso na edição da pesquisa.
As
pesquisas têm em si mesmas uma margem de erro – e de manipulação já na coleta
dos dados, o que deve ocorrer com frequência – além da edição que costumam
fazer sobre os dados coletados, daí a necessidade de não nos atermos aos títulos
e irmos ao texto onde, por uma questão legal, mesmo entre aspas, é possível ver
melhor o que de fato foi apurado.
O
dado ‘negado’, é tão serio, ou seja, o crescimento
das intenções de voto no Lula,
apesar do bombardeio diário de denúncias falsas e de edição/manipulação na mídia,
“que não dava pra passar”, daí a manipulação e a consequênte ‘negação’ deste
fato tão relevante, mesmo em termos técnicos.
Leia também: Fracasso de temer, e turma, ameaça eleições de 2018, por falta de ‘opções’ mais à direita nas urnas
A
tal da Marina é a salvação da direita,
que não tem ninguém em quem possa investir com chances, mesmo remotas, de ameaçar
a liderança de Lula nas pesquisas para
2018.
"Ombudsman aponta
manipulação pró-Marina do último Datafolha
“Na minha avaliação, além de se equivocar na
edição da pesquisa Datafolha, o jornal perdeu a chance de transformar o
resultado da pesquisa numa pauta aprofundada e relevante: tentar explicar como
e por que Lula teve um desempenho melhor do que na última pesquisa se ele tem
sido quase diariamente personagem de notícias negativas”, diz a jornalista
Paula Cesarino Costa
A manipulação pela Folha da última
pesquisa Datafolha (leia aqui), em
que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cresce em todos os cenários, foi
criticada neste domingo pela ombudsman do jornal.
“A pesquisa foi apresentada aos
leitores da seguinte maneira, na edição de 12 de dezembro: ‘Marina é líder em
todos os cenários de 2º turno’, dizia a manchete da primeira página. O
subtítulo completava: ‘Lula sobe no primeiro turno em relação à pesquisa de
julho, mas mantém alta rejeição, diz Datafolha'”, diz ela. “Como é fácil
perceber, o enfoque dado pela Redação foi tortuoso e chegou a estar errado no
título acima reproduzido — não corrigido pela Redação até a conclusão deste
texto.”
O fenômeno mais importante captado
pela pesquisa, no entanto, foi outro: o crescimento de Lula, apesar do massacre
a quem vem sendo submetido pela aliança mídia-Judiciário.
“Na minha avaliação, além de se
equivocar na edição da pesquisa Datafolha, o jornal perdeu a chance de
transformar o resultado da pesquisa numa pauta aprofundada e relevante: tentar
explicar como e por que Lula teve um desempenho melhor do que na última
pesquisa se ele tem sido quase diariamente personagem de notícias negativas”,
diz ela. (Por Brasil 247 – Revista Forum)
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