...retorno e/ou continuidade de coisas assim?
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Um grupo associado ao capital multinacional que ‘pensa’
submeter o país à condição de uma colônia... “Pós-moderna”, e eleger uma parte
tão significativa – pelo menos em termos numéricos, se você prefere – a voltarem
à situação de penúria que os programas
sociais/renda dos últimos governos têm tentado atenuar/combater?
Se sim, não acha que está
na hora de rever seus conceitos? Veja o que diz um dos próprios agentes do
sistema que acaba de se aboletar – via interino – no governo do país.
"Ajustes no orçamento podem ser feitos sem prejudicar mais pobres no Brasil, diz Banco Mundial
Os ajustes no orçamento podem ser feitos sem
prejudicar os 40% mais pobres do país, segundo o Banco Mundial. De acordo
com o recente Diagnóstico Sistemático de País (SCD, na sigla em inglês)
para o Brasil, os programas e serviços voltados a essa parcela da população
custam apenas 7% do Produto Interno Bruto (PIB) e promovem benefícios fiscais.
Um novo documento do Banco Mundial mostrou que, no
Brasil, a lacuna entre despesas e receitas públicas precisará ser fechada em
algum momento, sob o risco de as dívidas saírem de controle, afetando a economia
e os serviços à população.
As
despesas primárias do governo correspondem a 37% do Produto Interno Bruto
(PIB), enquanto as receitas primárias somam 36% do Produto Interno Bruto (PIB).O pagamento de juros, não contabilizado nas despesas primárias, correspondeu a 12,5% do PIB em 2015.Os ajustes no orçamento podem ser feitos sem prejudicar os 40% mais pobres do país. Segundo o recente Diagnóstico Sistemático de País (SCD, na sigla em inglês) para o Brasil, os programas e serviços voltados a essa parcela da população custam apenas 7% do PIB, ante os 5% gastos com subsídios dados às empresas, e fazem diferença para quem mais precisa.Já os subsídios e o atual sistema de previdência beneficiam mais os ricos do que a população de baixa renda, informa o documento. Isso os transforma em fortes candidatos a reestruturação.
Hoje, quase um terço dos gastos públicos (28%) vai para a previdência. “Com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014, vemos que os gastos com a previdência deixam a distribuição de renda ligeiramente mais desigual”, explica Martin Raiser, diretor do Banco Mundial para o Brasil.
Uma questão importante é o tempo de contribuição necessário para receber o salário integral versus o período em que os aposentados recebem o benefício: em média, 35 e 22 anos, respectivamente.Em geral, os brasileiros começam a fazer aportes para o sistema de previdência aos 25, aposentam-se aos 60 e têm expectativa de vida de 82 anos.
Além disso, a contribuição do Regime Geral fica, excluindo os planos simples e rurais, entre 28% e 31% dos salários, enquanto a aposentadoria para uma pessoa com essas características equivale a aproximadamente 85% do último salário.
Entre as maneiras de aliviar o problema, está aumentar o tempo de contribuição. Por exemplo, um trabalhador que se aposente aos 65 anos – caso tenha boa saúde –, em vez de aos 60, conta com experiências e conhecimentos valiosos para passar às novas gerações. “O efeito nas vidas das pessoas pode ser benéfico e o impacto fiscal é 100% positivo”, comenta Raiser.
Financiamento a baixo custo
Levando-se em conta que os subsídios são dados a baixo custo – em um país em que o custo dos financiamentos é alto – e têm disponibilidade limitada, o novo documento leva à pergunta: será que eles estão indo para quem realmente necessita?Já os programas e serviços voltados aos mais pobres, que recebem o correspondente a 7% do PIB, promovem benefícios reais.
Entram nessa conta iniciativas como o Bolsa Família, além de educação primária e secundária e saúde pública. Por isso, o novo relatório não aponta a necessidade de corte, mas de um uso mais eficiente dos recursos destinados a tais serviços, de modo a melhorá-los continuamente.
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