segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Petrobras dará resultado positivo e grandes petroleiras perdem 98% dos lucros em 2015. Que crise! A nossa…

É um óbvio pano de fundo desta “crise”, que tenta defenestrar o governo da Dilma/PT do governo federal e de continuar dando as coordenadas por aqui, já que o Brasil começou nos últimos governos, petistas, diga-se de passagem, quando vem começando a ler em outras cartilhas, bem diferentes, e como, daquelas lidas ou seguidas por governos anteriores ao longo da nossa história.

Sendo assim é o que justifica a grande virulência dos representantes dos interesses estrangeiros por aqui, e sua mídia associada, na luta radical para romper com a legalidade colocando em cheque a lisura de uma eleição democrática, que é, relativamente, uma conquista recente em nosso país.

A ideia recorrente é “chutar o balde” e retomar – retroceder – a tempos onde o povo, e o interesse do povo, não passava de um detalhe sem qualquer importância.

Agora, a ironia das ironias é que parte “desse povo” já está ou se sente tão bem, que cerra fileiras com seus antigos algozes, se achando, sabe-se lá o que, e endossando esta tentativa antidemocrática contra o governo Dilma. Podendo, inclusive, colocar em cheque suas próprias conquistas recentes. Pode?
"Grandes petroleiras perdem 98% dos lucros em 2015, mas Petrobras dará resultado positivo
O baixo preço do barril derrubou as receitas das maiores petroleiras do mundo: o lucro líquido de seis das gigantes caiu 98% em 2015, chegando quase a zero na comparação com o ano anterior. O cálculo, feito com base nos balanços divulgados pela Shell, Exxon Mobil, Chevron, Pemex, BP e Statoil, revela que o lucro somado das empresas ficou em US$1,6 bilhão ao longo do ano.

A Petrobras deverá apresentar um balanço positivo ou, na pior das hipóteses, aproximadamente neutro no ano, dependendo do critério contábil de considerar ou não a venda de parte das ações da Gaspetro, que foi suspensa em janeiro por um juiz da Bahia, mas que era válido no término do ano fiscal, em 31 de dezembro.

Um resultado zero é, na prática, a reversão do prejuízo contábil do ano passado.

Considerado o baque do ajuste contábil feito pela empresa no balanço do quarto trimestre do ano passado, pelas perdas admitidas na Lava-Jato e pela reavaliação de ativos – algo leonino que o mercado “impôs” à empresa e que muito raramente é feito nesta escala em outras gigantes do petróleo – o que isso revela é que a empresa brasileira continua apresentando uma imensa saúde operacional, apresentando lucros de operação previstos entre US$80 bilhões e US$100 bilhões em 2016.

Enquanto isso, o número de sondas operando no shale – tanto em petróleo quanto em gás continua em queda livre.

Em uma semana, a quantidade delas em operação caiu de 619 para 578, 7,8% a menos do que em 29 de janeiro. Em um ano, 61% menos.

E a crise, claro, é da Petrobras.

Fernando Brito, via Tijolaço
 
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