Falamos
e publicamos imagem sobre repressão a
professores que protestavam contra fechamento de escolas em São Paulo (11/11/15),
com a imagem ilustrando o extremo da covardia do governador alckmin (imagem acima), quando um grupo de policiais agrediu e
humilhou um professor.
Era previsível
que o governador, do alto de sua omnipotência lhe conferida pelos eleitores paulistas,
deixasse aflorar sem pejo este seu lado covarde, para fazer companhia a outros,
também, baixos e pouco civilizados no trato com a coisa pública, com o público,
sobretudo, aquele que não concorda com o seu (des) governo e com os seus métodos.
Agora,
como pode ver na imagem 2, ele usa um aparato de guerra para reprimir 30 alunos
de escola do ABC em protesto pelo mesmo motivo.
O que justificaria
tamanha covardia, o uso dessa desproporcionalidade com os manifestantes? Seria algum
tipo de “exemplo” sendo aplicado? De mandar algum recado dissuasivo para outras
hipotéticas manifestações –
democráticas, diga-se de passagem – e protestos no futuro a desistirem da empreitada?
É, o fascismo é assim. Métodos deste tipo,
atuações assim, funcionaram como fator dissuasivo em regimes clássicos no
passado. O alquimin deve estar ‘só’, treinando para futuras atuações. Quem sabe
como presidente da República, o que, se depender do elevadíssimo nível de
consciência política (informativa) do eleitorado paulista...
Ele até
que tem razão. Está há tanto tempo dominando a cena política – e os corações e mentes
de seus eleitores tão conscientes* – só 20 anos, que não deve nem mais saber
como é ser outra coisa, senão um ditadorzinho chinfrim em tempo integral.
*Quando você conversa com algum desses por
aí, o que não é pouco, dá para sentir a prepotência e o sentimento de
superioridade que exalam sobre aqueles que pensam, e votam, diferente. A gente encontra
aos montes. O papo rola fácil, acho, porque eu não me revelo como oposicionista
da situação política no Estado, o que dá para ouvir – pesquisar – à vontade.
"Alckmin usa Força Tática, Tropa de Choque e 200 policiais para conter 30 adolescentes
“O governador é covarde. O que acontece nas escolas
de São Paulo é sem precedentes”, diz o deputado Carlos Giannazi. Parlamentar
promoveu audiência pública e estudantes lotaram plenário Tiradentes, na
Assembleia Legislativa de São Paulo, para debater crise provocada pela
intervenção no sistema educacional paulista.
O deputado Carlos Giannazi (Psol) promoveu na
quinta-feira, dia 12/11, na Assembleia Legislativa de São Paulo, audiência
pública para debater com alunos da Escola Estadual João Ramalho, no centro de
São Bernardo do Campo, o projeto de “reorganização” do ensino público do
estado, promovida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). O plenário Tiradentes
ficou lotado com cerca de 70 alunos da escola do ABC.
Giannazi disse a jornalistas ter ficado “chocado”
com a força policial mobilizada por Alckmin contra adolescentes que nada mais
querem do que ficar em suas escolas ou ter o direito de uma educação digna.
“Fiquei chocado ontem, na escola Fernão Dias (Pinheiros, zona oeste da capital)
com o aparato policial. O governo usou a Força Tática, Tropa de Choque, mais de
200 policiais, todo o aparato repressivo do estado mobilizado contra 30
adolescentes que estão simplesmente lutando pela manutenção das vagas”, disse o
parlamentar. “É um absurdo como o governador é covarde. Isso é sem precedentes
e de uma covardia jamais vista aqui no estado.”
Presente na audiência, a adolescente Laís do Carmo
Costa, do 1º ano do ensino médio, disse que, na escola João Ramalho, a
reorganização vai suprimir o ensino fundamental e só ficará o médio. “A gente
veio aqui pra conhecer mais a realidade.
Na nossa escola, a gente vai ter
superlotação nas salas, porque, além do nosso ensino médio, a gente vai receber
alunos de outra escola”, contou. “A gente espera não mudar de escola, porque é
difícil a adaptação. E a gente não sabe se vai ficar na escola até terminar o
ensino médio lá ou se vai para outra escola.”
Giannazi ressalta a importância das escolas para as
comunidades em que se localizam e aponta insensibilidade de Alckmin na sua
política de educação. “O governador se esquece que a educação não pode ser
pensada apenas do ponto de vista econômico. Tem que pensar que os alunos têm
uma ligação afetiva com a escola, que ela faz parte do inconsciente coletivo de
cada região. O governador mexeu nisso.”
O deputado defende a “ocupação política,
democrática e pacífica” de todas as escolas fechadas pelo governo. Para ele, só
a mobilização pode reverter o quadro. “Acho que, diante da mobilização e do
desgaste da imagem, ele volta atrás. Ele voltou atrás em várias questões, como
a do sigilo da Sabesp e do Metrô. Mas, com certeza, se não houvesse
mobilização, teríamos um maior número de escolas fechadas.”
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