As decisões do alquimin na área da educação são tão óbvias, que deixa transparecer
sem firulas o seu propósito de restringir, senão impedir, o acesso a este
recurso básico de ascensão econômico-social à população menos favorecida
historicamente, que uma mídia aliada, como é o Estadão, nem se dá mais ao
trabalho de dissimular ou esconder.
Tem gente, mesmo, conheço
pessoalmente alguns que acham, como me referi acima, que o povo deve ser
relegado a seu papel histórico de substrato inferior da sociedade em ocupações
e/ou profissões medianas, e nada de querer acender social e economicamente,
como promete o aceso à educação, pedra de toque dos governos Lula e Dilma, por
exemplo.
Só não vê quem não quer esta fixação antieducação, do alquimin/psdb, mas,
por mais absurdo que pareça, muitos concordam com esta postura e continuam
apoiando, e votando, em coisas assim – a educação é apenas um dos itens na redução do papel do Estado na vida dos
cidadãos – daí esta dinastia alquiminsta em São Paulo que já vai para mais de
20 anos.
"Alckmin reduz pelo 2º ano consecutivo parte da educação no orçamento
O governo Geraldo Alckmin (PSDB)
diminuiu pelo segundo ano consecutivo a participação da Educação no orçamento
total. Os recursos para a Secretaria da Educação previstos na proposta
orçamentária de 2016 somam R$ 28,4 bilhões, o que representa 13,75% do total
--no documento de 2015, o porcentual era de 13,87%.
Na comparação com o orçamento de
2015, atualizado pela inflação, os recursos da educação para o ano que vem
tiveram queda de 6,5%. O recuo é maior do que na média do orçamento total do
Estado, que caiu 5,69%. A reportagem aplicou a inflação acumulada de 7,06%,
segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), sobre os dados
de 2015.
Caso a proporção para a educação
sobre o total ficasse no patamar de 2015, a área teria mais R$ 250 milhões.
Somando-se à queda entre 2014 e 2015, o valor passa de R$ 1 bilhão. A previsão
de investimento teve alta de 63,4%, chegando a R$ 522 milhões. Em 2015, a
rubrica havia tido forte queda.
A gestão prevê gastar no ano que vem
13,5% menos com custeio da educação e 3,5% com pagamento de profissionais. Com
custeio, que inclui toda manutenção das atividades vinculadas à pasta, será R$
1,5 bilhão a menos. Para o gasto com pessoal, a previsão é de menos R$ 645
milhões. Esses valores foram atualizados pela inflação.
No orçamento deste ano, a previsão de
gastos com pessoal já havia tido queda de 7%. Mesmo com a maior greve de
professores da história, Alckmin não concedeu reajuste salarial para a
categoria neste ano. Além disso, o Estado reduziu em 11% o número de docentes,
sobretudo com o recuo nas contratações de temporários.
A queda de previsão de recursos para
o ano que vem surge ao mesmo tempo em que o Estado impõe uma reorganização da
rede, que vai provocar o fechamento de 93 escolas. A Secretaria da Educação
nega que a proposta tenha qualquer motivação orçamentária. "A
reorganização das escolas estaduais é uma ação pedagógica, que entregará
unidades de ensino melhores e mais preparadas", diz a pasta em nota.
A previsão para a educação integral
saltou 196%, chegando a R$ 352 milhões. Já o programa Ler e Escrever, de
alfabetização, terá queda de 51%. O Estado prevê gastar 6% a menos com o
fornecimento de alimentação para alunos. As informações são do jornal "O
Estado de S. Paulo".
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