quinta-feira, 2 de julho de 2015

Por que o governo federal alimenta os seus inimigos declarados na mídia?


É aparentemente incompreensível esta atitude do governo federal de continuar regando esses inimigos declarados e, por que não, perigosos e golpistas, mesmo, com a grana da publicidade oficial.

O paradoxo se acentua, quando trastes como a Veja, provavelmente não sobreviveriam sem esse ‘sangue’ vindo do Planalto.

Entretanto, “mal e mal”, com se diz popularmente, ‘estes inimigos’ é o que o povo vê, sobretudo, as globos da vida – que abocanha o filé da verba publicitária oficial – e como não dá para inventar da noite pro dia uma mídia alternativa e/ou de esquerda com este alcance e importância nas casas dos brasileiros, o governo “não tem pra onde correr”!

O governo, que mesmo assim tem grande parte de suas obras e realizações, até certo ponto invisíveis para parte da população, desapareceria de vez sem esse apelo publicitário junto ao inimigo, mas, a grosso modo, é como se pagasse pela gestação do golpe que visa tirá-la do poder.

           "O jornalista do UOL Fernando Rodrigues resolveu pedir, por meio da Lei de Acesso à Informação, dados sobre o investimento de publicidade do governo federal durante a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT). Os números oficiais do Instituto para Acompanhamento da Publicidade, fornecidos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mostram que TV Globo, O Globo, Veja e UOL lideram as fatias nos mercados de televisão, jornal, revista e site, respectivamente.

Os números revelam que, sem contar as afiliadas, a Globo e suas cinco emissoras próprias (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Recife) foram responsáveis por arrecadar R$6,2 bilhões em publicidade estatal federal ao longo de 12 anos dos governos Lula (2003 a 2010) e Dilma (2011 a 2014). Segundo o UOL, até 2013 esses valores foram corrigidos pelo IGP-M, índice usado no mercado quando o assunto é publicidade. Os dados de 2014 são correntes.

No total, ressalta Rodrigues, os governos petistas investiram R$13,9 bilhões em publicidade para tevê nesse período. Isso significa que quase a metade do valor foi destinada ao Grupo Globo, que veiculou comerciais estatais na tevê aberta. A Record teve R$2 bilhões de verbas nos 12 anos, contra R$1,6 bilhão do SBT e R$1 bilhão da Band.

Na lista dos impressos, os jornais ganharam R$2,1 bilhões com a publicação de propagandas. O UOL mostra que, do total, R$730 milhões foram destinados a quatro publicações: O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Valor Econômico. Durante os governos Lula e Dilma, O Globo faturou R$213 milhões, contra R$199 milhões da Folha, R$186 milhões do Estadão e R$130 milhões doValor Econômico.

Em revistas, a Veja, semanal da Editora Abril, ganhou R$370 milhões nos governos Lula e Dilma, seguida de Época (R$168 milhões), Isto É (R$145 milhões) e Carta Capital (R$61 milhões). No segmento online, que é, atualmente, o segundo meio que mais recebe publicidade estatal do governo federal, o UOL lidera o ranking com R$74,5 milhões. Em seguida, Terra (R$69,9 milhões), Globo.com/G1 (R$69,8 milhões) e R7 (R$23,9 milhões).

Os dados foram reunidos por meio de informações do IAP e abrange as seguintes empresas públicas e de economia mista: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banespa, Basa, BEA, Besc, BNDES, BR Petrobras, Caixa, Centro Cultural BB, Correios, Liquigás, Fundação BB, Nossa Caixa, Petrobras e Transpetro. Para acessar a íntegra dos dados clique aqui (no limpinhoecheiroso)

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