segunda-feira, 15 de junho de 2015

Quem diria? Folha de S. Paulo assume posição contra Eduardo Cunha. O que será que vem por aí?


Era mais do que previsível, um cara, que do dia pra noite, resolve se tornar ‘santo social’ (do pau oco) e investe contra tudo e todos como se fosse o novo messias, de pés de barro – barro não lama, mesmo – só podia dar nisso.
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Era de se esperar um pouco de sensatez, mesmo que residual, de uma Folha, que, apesar dos pesares, sobretudo mais recentes ainda preservava.

Eu assinei a Folha por alguns anos em tempos menos (in) gloriosos...

      "Em editorial, Folha de S. Paulo assume posição contra Eduardo Cunha
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No texto, o jornal aponta para o aumento da repressão, do preconceito e do obscurantismo desde que a Câmara foi assumida pelo deputado do PMDB: “Há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes”.

Neste domingo (14), o jornal Folha de S. Paulo trouxe, em editorial, a posição do veículo contra o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto, intitulado “Submissão”, critica a gestão do parlamentar e aponta para o aumento da repressão, do preconceito e do obscurantismo desde que a Casa foi assumida por ele.

“Um espírito crescente de fundamentalismo se manifesta, contudo, em setores da sociedade brasileira – e, como nunca, o Congresso Nacional parece empenhado em refleti-lo, intensificá-lo e instrumentalizá-lo com fins demagógicos e de promoção pessoal”, afirma o periódico.

A Folha destacou ainda o uso da religião como um dos principais argumentos de Cunha na condução das pautas em discussão na Câmara: “Condena-se a união homoafetiva, por exemplo, em nome de preceitos religiosos e de textos – não importa se a Bíblia ou o Corão – que podem muito bem ser obedecidos na esfera privada, mas pouco têm a contribuir para a coexistência entre indivíduos numa sociedade civilizada e plural”.

A publicação afirma que, neste caso, a bancada evangélica se associa à bancada da bala para impor um modelo de sociedade mais repressivo e intolerante. E a arbitrariedade de Cunha seria percebida também nos debates em torno da reforma política, em que o deputado do PMDB atropelou as instâncias institucionais ao impor ideias como a do ‘distritão’ na pauta de votações.

“No meio dessa febre decisória, há espaço para que o Legislativo comece a transformar-se numa espécie de picadeiro pseudorreligioso, onde se encenam orações e onde se reprime, com gás pimenta, quem protesta contra leis penais duras e sabidamente ineficazes”, acrescentou o jornal.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

Por Fabio Rodrigues Pozzebom

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