quinta-feira, 28 de maio de 2015

A inútil arte de tentar “tapar o sol com a peneira” do Aécio. Perde feio na justiça


É a insistência em uma atitude, felizmente que está “an passant” na história recente do país. A tal ‘canetada’ ou coisa do gênero, quando uma “autoridade”, ou ‘alguém’ associado à ‘alguém’ influente, com um simples telefonema ou ‘canetada’ conseguia passar por cima dos direitos e da lei (não raro pessoas), assim, como se em um passe de mágica.

O Aécio mantém os mesmo cacoetes de seu avô e correligionários à época, como muitos contemporâneos ainda hoje, notadamente em seu partido, de tentar ‘tapar o sol com peneira’, ou seja, apagar, silenciar, prender, bater, ou coisas do gênero, para fatos do seu passado, muitos não tão passado assim, que podem comprometer a sua ‘aura de estadista’ e de cara equilibrado e “preparado” para governar o país.

Senador tucano Aécio Neves tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros; na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias

      "247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) saiu derrotado na ação judicial contra os sites de busca Google, Bing e Yahoo, que tentava eliminar páginas que o relacionavam com desvios de bilhões de reais dos cofres mineiros. Advogados do tucano afirmam que ele vai recorrer da decisão.

Em sua decisão, o juiz Rodrigo Garcia Martinez, do Tribunal de Justiça de São Paulo, comparou os sites de busca a "bibliotecários virtuais" e disse que o pedido contraria direito a livre manifestação:

"Se numa biblioteca pedimos um livro, eles o localizam e o trazem. Se o conteúdo é apto a cometer ilícito, o autor é quem deve responder, não a biblioteca ou o bibliotecário, sob pena de realizarmos práticas fascistas, comunistas ou nazistas", escreveu.

A ação do Ministério Público, que acusava o ex-governador de improbidade administrativa, acabou extinta após o procurador-geral de Justiça Carlos Bittencourt ter descartado existência de lesão ao patrimônio. O problema, de acordo com os advogados do senador, é que mais de 23 mil sites, blogs e páginas de redes sociais divulgaram o mesmo texto com informações falsas sobre o caso.

Na sentença, o juiz reconheceu que, "por mais odiosa que seja a prática de ridicularizar a imagem de um político que representa ideais de uma grande parcela da população", não é justo acionar os sites de busca em vez dos autores das notícias.

Leia aqui reportagem de Daniela Lima sobre o assunto.

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