O Globo dá uma noticia assim, importante, é claro, mas
deixa de fazer um comentariozinho sobre o que determinou a grande inclusão, ou
mesmo a própria existência real desta “nova classe C”.
É como se ela tivesse surgido do nada, como se em
um passe de mágica e não fruto dos governos do PT – Lula e Dilma.
Foi ainda no governo Lula que os computadores e
internet deixaram de ser objetos e serviços de luxo, exclusivos que eram de uma
elite, e só foi a partir de suas medidas legais (em 2005), como pode ler, aqui,
e no governo Dilma em 2012, aqui,
(na Veja).
Daí o grande bom no uso da internet no Brasil, desonerando
e tornando o PC e as tecnologias associadas, em produtos acessíveis a qualquer
pessoa.
"Estudo aponta que 54% dos usuários no país são da classe emergent
RIO — A internet sempre foi vista no país como um
privilégio das elites, mas um estudo inédito realizado pelo Google, em parceria
com o Instituto Data Popular, mostra que a realidade não é bem essa. Com o
aumento da renda média do brasileiro e a popularização dos smartphones, a
classe C tomou conta da rede, e, de acordo com a pesquisa, já representa 54% do
total de internautas no Brasil, contra 34% das classes A/B. São 48,3 milhões de
pessoas, mais que o número total de usuários conectados de México (44,1
milhões), Itália (35,5 milhões) e Canadá (29,7 milhões), por exemplo.
— Eles são os novos donos da internet brasileira —
afirma Maria Helena Marinho, diretora de Pesquisas do Google Brasil. — Existe a
ideia de que internet é coisa das elites, mas essa pesquisa mostra que não.
Até poucos anos atrás, as lan houses eram
apontadas como os principais centros de inclusão digital para as camadas mais
populares, mas esse papel está sendo ocupado pelos smartphones. Entre os
internautas da classe C, 47% já possuem smartphones, e, dentre estes, o celular
é a principal ferramenta de acesso: 97% disseram acessar a rede pelo aparelho.
— O celular é o dispositivo que possibilita a
chegada da internet às mãos de todos os cidadãos — diz Rodrigo Baggio, fundador
do Comitê para Democratização da Internet (CDI). — Ainda existe a questão do
preço, mas os aparelhos estão cada vez mais baratos.
Os usos da rede não diferem tanto por causa da
classe social. Independentemente do padrão de renda, os internautas fazem
buscas, assistem a vídeos e acessam redes sociais. Mas, quando a questão é
compra, a diferença é acentuada. Entre os entrevistados, 23% dos usuários da
classe C usam o smartphone para pesquisar preços on-line e apenas 7% para fazer
compras, enquanto entre as classes A/B, esses percentuais chegam a 44% e 22%,
respectivamente.
Esse avanço é recente. Na última década, a
população brasileira cresceu aproximadamente 10%, o número de internautas das
classes A/B aumentou 143%, e os da classe C, 204%. Cerca de metade dos
internautas emergentes ingressou na rede nos últimos cinco anos, sendo que 31%
deles começaram a navegar apenas nos últimos três anos.
O trabalho de campo foi realizado em julho do ano
passado e envolveu 1.500 pesquisas domiciliares com internautas de 14 anos ou
mais, em 50 municípios. (por Sérgio Matsuura)
No globo
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