Vi outro dia no Twitter, uma moça enaltecendo a “estatura” intelectual e político-estadista do fhc, comparando com a baixa estatura, também intelectual e político-estadista do “iletrado” Lula. Acabei não resistindo e interagi um pouco com ela, salientando a esterilidade de tal acervo intelectual do fhc e listei alguns feitos do “iletrado”, sobretudo as 18 novas universidades federais – número congelado desde a ditadura – as mais de 5 mil bibliotecas municipais, isso sem falar as inúmeras escolas técnicas, enquanto o dito cujo letrado não fez absolutamente nada, e sonhava ter o grande empresário do setor de educação que se fez em seu período de governo – o Di Gênio –, como Ministro da Educação.
Agora, neste
artigo-documento abaixo você vai conferir um pouco da estatura
político-estadista do fhc, que foi condecorado, “por serviços prestados”, no Congresso
dos EUA, de quem a velha mídia vendida de sempre continua polindo a imagem e
vendendo aos incautos fãs, de um político que, literalmente, saiu pela porta
dos fundos do Palácio do Planalto.
Tem também um item
interessante de sua biografia, que foi o de ter recomendado que esquecessem o
que tinha dito e escrito, quando ainda posava de intelectual de esquerda, já
que chafurdava no ideário da direita entreguista sediada no país.
O lance é a prepotência,
não só dele, mas de muito admirador de seus dotes ‘uspianos’, sendo que, mesmo
ai, ele se aposentou aos 35 anos, logo, pouco “fedeu e/ou cheirou” por lá.
FHC foi impedido pelos militares de entregar a base
de lançamentos de Alcântara, no Maranhão, aos Estados Unidos, com uma cláusula
no contrato que exigiria crachás emitidos pelos EUA para brasileiros circularem
em território nacional!
É um artigo de “fôlego”, mas que vale, mesmo, à
pena conferir. É um detalhe na história política do Brasil que todos deveriam
conhecer, sobretudo para não cair no “esparro” de voltar a dar tanto voto assim
a um “legítimo representante” disso aí, como foi a votação que o aécio teve
nestas últimas eleições, em grande parte regida por esta mídia vendida.
"Por Redação | Exclusivo
Um dos papéis mais importantes da internet é o de
ajudar a disseminar informação. Ainda que muita gente se divirta com os
bate-bocas eletrônicos, eu particularmente acho que essa é uma ferramenta
essencial para a educação. E isso se deve a um fator muito específico: a
internet fez com que o custo de transmissão e armazenamento de informações
despencasse.
Graças à internet podemos, por exemplo, ter
informações completas sobre um dos episódios mais patéticos da História recente
do Brasil, que se deu em 18 de abril de 2000: a assinatura de um acordo entre o
então ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, e o então
embaixador dos Estados Unidos em Brasília, Anthony Harrington.
O acordo viria a ser anulado, diante da reação de
políticos e militares. Tratava do uso, pelos Estados Unidos, da base de lançamento
de foguetes de Alcântara, no Maranhão. Na época ainda era possível fazer
acordos de bastidores em Brasília sem que a maioria da população brasileira
soubesse de nada. Hoje a maioria prefere acompanhar o Big Brother, mas ao menos
tem a oportunidade, se quiser, de saber o que se passa.
Tendo morado 17 anos nos Estados Unidos, sei
exatamente como funcionam os americanos. São pragmáticos. Se você der um dedo,
eles querem os 20. Se oferecer a mão, querem o corpo inteiro. Não é preciso
emitir qualquer opinião a respeito do acordo. É só ler o texto. Revela uma
postura inacreditável do governo de Fernando Henrique Cardoso em relação à
soberania nacional e ao próprio território brasileiro. Subserviência com
assinatura embaixo.
Do artigo III, Disposições Gerais, letra E, sobre a República Federativa do Brasil:
Não utilizará os recursos obtidos de Atividades de Lançamento em programas de aquisição, desenvolvimento, produção, teste, liberação, ou uso de foguetes ou de sistemas de veículos aéreos não tripulados (quer na República Federativa do Brasil quer em outros países).
Do artigo III, Disposições Gerais, letra E, sobre a República Federativa do Brasil:
Não utilizará os recursos obtidos de Atividades de Lançamento em programas de aquisição, desenvolvimento, produção, teste, liberação, ou uso de foguetes ou de sistemas de veículos aéreos não tripulados (quer na República Federativa do Brasil quer em outros países).
Ou seja, o Brasil não poderia usar o dinheiro do
aluguel de uma base estratégica para investir em seu próprio programa espacial.
Do artigo IV, Controle de Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos, número 3:
Em qualquer Atividade de Lançamento, as Partes tomarão todas as medidas necessárias para assegurar que os Participantes Norte-americanos mantenham o controle sobre os Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos, a menos que de outra forma autorizado pelo Governo dos Estados Unidos da América. Para tal finalidade, o Governo da República Federativa do Brasil manterá disponível no Centro de Lançamento de Alcântara áreas restritas para o processamento, montagem, conexão e lançamentos dos Veículos de Lançamento e Espaçonaves por Licenciados Norte-americanos e permitirá que pessoas autorizadas pelo Governo dos Estados Unidos da América controlem o acesso a estas áreas.
Brasileiros teriam que pedir autorização dos Estados Unidos para se locomover em território nacional.
Do artigo IV, Controle de Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos, número 3:
Em qualquer Atividade de Lançamento, as Partes tomarão todas as medidas necessárias para assegurar que os Participantes Norte-americanos mantenham o controle sobre os Veículos de Lançamento, Espaçonaves, Equipamentos Afins e Dados Técnicos, a menos que de outra forma autorizado pelo Governo dos Estados Unidos da América. Para tal finalidade, o Governo da República Federativa do Brasil manterá disponível no Centro de Lançamento de Alcântara áreas restritas para o processamento, montagem, conexão e lançamentos dos Veículos de Lançamento e Espaçonaves por Licenciados Norte-americanos e permitirá que pessoas autorizadas pelo Governo dos Estados Unidos da América controlem o acesso a estas áreas.
Brasileiros teriam que pedir autorização dos Estados Unidos para se locomover em território nacional.
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