Vê-se
que o estagio de Serra nos EUA
quando posava de exilado político nos tempos da ditadura militar foi bem proveitoso. Ele voltou um fã de carteirinha
daquele país e seu sonho, bem como o do seu partido, é submeter de vez o Brasil
ao papel “honroso” de “área de influência ou colônia preferencial” do grande
algoz do norte, que, mesmo sem convites tão – como poderia dizer? – amistosos,
entreguistas e subserviente, costuma meter as caras nos interesses e na casa dos
outros, agora, imagina com convite tão afetuoso.
Ao pé
da letra, o que ele fez foi um grande ato de traição ao país, ao passar por
cima do Itamaraty e agir como se o Estado de São Paulo fosse algo à parte do
Brasil. Este é o Serra e o seu “partido”,
o psdb, em busca do seu sonho maior:
transformar o Brasil em um capacho privilegiado dos EUA.
Para isso
ele conta com o seu voto!
Nova leva de documentos do Wikileaks revelam que Serra queria treinamento para lidar com bombas e ameaças no transporte público, que seriam de autoria da facção
"Serra, governador, pediu ajuda aos EUA contra ataques de PCC
Por Daniel Santini, especial para a Pública
Publicado originalmente pela Pública – livre
reprodução desde que citada a fonte (CC)
Assim que assumiu o poder como governador de São
Paulo, em janeiro de 2007, José Serra (PSDB) foi procurar o embaixador dos
Estados Unidos no Brasil Clifford M. Sobel para pedir orientações sobre como
lidar com ataques terroristas nas redes de metrô e trens, atribuídos por
membros do governo paulista ao PCC.
O encontro foi o primeiro de uma série em que, como
governador, Serra buscou parcerias na área de segurança pública, negociando
diretamente com o Consulado Geral dos Estados Unidos, em São Paulo, sem
comunicar ao governo federal. É o que revelam relatórios enviados à época pela
representação diplomática a Washington e divulgados agora pela agência de
jornalismo investigativo Pública, em parceria com o grupo Wikileaks.
Os documentos, classificados como “sensíveis” pelo
consulado, são parte de um conjunto de 2.500 relatórios ainda inéditos sobre
temas variados, que foram analisados em junho por uma equipe de 15 jornalistas
independentes e serão apresentados em reportagens ao longo desta semana. Os
telegramas que falam dos encontros de Serra com representantes dos Estados
Unidos também revelam a preocupação do então governador com o poder do Primeiro
Comando da Capital (PCC) nas prisões.
Após tomar posse como governador, a primeira
reunião de Serra com representantes dos Estados Unidos, realizada em 10 de
janeiro de 2007, é descrita em detalhes em um relatório no dia 17.
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