domingo, 12 de maio de 2013

Voltada para a música clássica, Rádio MEC completa 30 anos

Sala de Concerto com Antonio Menezes

Não podemos dizer que a música clássica, como é mais conhecida a música erudita, seja - como poderia dizer? Um grande sucesso nas paradas por aí. Até mesmo onde seria o seu berço, o continente europeu, ela vem perdendo o pique, provavelmente em função de seu ritmo, que estaria hipoteticamente em descompasso com certo ritmo meio frenético dos nossos dias, o que não se justifica, já que pode contribuir para um pouco mais de equilíbrio, quietude e racionalidade, que andam sumidos ultimamente. Além do prazer, é claro!
                
Há exatos 30 anos, no dia 10 de maio de 1983, a Rádio  MEC, anteriormente Rádio Ministério da Educação, sucessora desde 1937 da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, emissora pioneira do país, fundada em 1923 por Edgard Roquette Pinto, iniciava suas transmissões na banda FM. Começava a seguir assim o mesmo caminho trilhado na década anterior por importantes e tradicionais rádios cariocas, como a Nacional,  a JB, a Globo e a Tupi.

No entanto, ao contrário do que ocorreu nessas emissoras - que adotaram em suas FMs um padrão bastante diferenciado do AM – a FM da Rádio MEC surgiu como legítima herdeira da longa tradição da AM como emissora voltada para a música clássica. Nos primeiros tempos, inclusive, a programação era a mesma para as duas bandas.

Nesta sexta-feira (10), a MEC FM chega ao 30º aniversário com um perfil consolidado, fazendo jus ao seu slogan - “A rádio de música clássica do Brasil” - e com uma grade de programação ampla e diversificada. Além de cobrir todo o universo do que pode se chamar de música de concerto - responsável por 85% da grade – a rádio abre janelas para outros gêneros musicais igualmente refinados, como o jazz, o instrumental popular brasileiro, a bossa nova e as trilhas sonoras para o cinema.

“Buscamos refletir na grade de programação todo o espectro da música clássica, que é imenso, vai do período medieval aos dias de hoje”, explica o coordenador da MEC FM, Marcelo Brissac. “É um grande quebra-cabeças não privilegiar um ou outro, embora a gente saiba que há períodos que são mais pop, como os românticos, e compositores como Chopin, Mozart, Bach, Beethoven e Tchaikovsky”.


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