A igualdade
republicana é um dos princípios basilares do regime. Todos iguais perante a
lei. Todos impessoalmente tratados pelas autoridades. Nada de nepotismo.
Este era
próprio das monarquias, quando tudo era concedido aos amigos do rei. Nada a
seus inimigos. Ou àqueles que se mostrassem indiferentes. A bajulação consistia
na melhor maneira de progresso social.
Mais
ainda. A igualdade exige rotatividade. Mudanças dos figurantes de tempos em
tempos. A preservação das mesmas pessoas, em idênticos cargos por muito tempo,
leva à promiscuidade do público com o privado.
Daí as
eleições periódicas e mandatos com prazo definido para todos os cargos do
Executivo e do Legislativo. De acordo com o prazo do mandato, os seus titulares
ou terceiros são submetidos ao julgamento popular.
Nada de
continuidade indefinida. Esta é prejudicial. Todo governante, muitos anos no
poder, se desgasta e a final se esgota. Falta-lhe, com o passar do tempo, novas
idéias. Torna-se repetitivo. Enfadonho.
Há mais,
porém. No campo meramente doutrinário, mostra-se indefensável o privilégio de
permanecer no poder sem julgamento da comunidade.
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