O
que chama a atenção nesta nota de repudio dos magistrados ao presidente do STF,
Joaquim Barbosa, é que ao longo do texto uma afirmação fica patente, como pode
ver neste trecho: “A garantia do processo penal justo (…) é
fundamental (…), ligada à independência judicial,... Esta afirmação aparece algumas vezes no texto, o
que retira a sua aleatoriedade, e é, sim, uma crítica ao julgamento do
Mensalão, onde sobrou prepotência e faltaram provas que – independente da
culpabilidade dos acusados – deve pautar qualquer julgamento, conforme
determina a Constituição Federal.
Para as três principais associações de magistrados, AMB, Ajufe e
Anamatra, presidente do STF foi “preconceituoso, superficial e desrespeitoso”
ao expressar opinião sobre os juízes brasileiros.Três associações de magistrados rebateram neste sábado (2) a polêmica entrevista em que o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, acusou os juízes brasileiros de terem uma “mentalidade pró-impunidade”. Em nota, as associações se dizem perplexas com as comparações entre a magistratura e membros do Ministério Público. Estes, segundo Joaquim, têm uma cultura “rebelde, contra o status quo”. A entrevista do presidente do STF foi concedida na quinta-feira (28) a correspondentes estrangeiros.
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