terça-feira, 19 de março de 2013

Dilma não quer o Papa na eleição. Como Bento XVI em 2010

Excelente análise de Tereza Cruvinel, no Correio Braziliense.

Há uma notável diferença de tom entre a mensagem da presidente do Brasil ao cardeal Ratzinger, por ocasião de sua renúnica como Papa Bento XVI, e a que ela enviou ao sucessor Francisco I, logo que foi escolhido. A primeira é protocolar, quase seca; a segunda visivelmente mais calorosa. 


Dilma Rousseff estará na missa de sagração, na terça-feira, e terá encontro reservado com o novo pontífice. Ela busca uma nova relação com o Vaticano. Não espera ganhar votos de católicos em 2014 com esta aproximação mas, pelo menos, evitar a hostilidade sutil esboçada pela Igreja à sua candidatura em 2010.

Recordando a mensagem a Ratzinger: “Ao findar o seu Papado, manifesto o meu respeito pela decisão de Vossa Santidade de renunciar à Cátedra de S. Pedro”. Ela cita alguns marcos do pontificado em relação ao Brasil, como a realização da CELAM em Aparecida, a canonização de Frei Galvão e a próxima jornada mundial da juventude, no Rio. Termina com um protocolar “desejo que essa nova fase de recolhimento o encontre com saúde e paz”. Já para o novo Papa Dilma escreveu: “Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo papa Francisco I e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino. 

Maior país em número de católicos, o Brasil acompanhou com atenção o conclave e a escolha do primeiro papa latino-americano. É com expectativa que os fiéis aguardam a vinda do papa Francisco I ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em julho. Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano”. Faltou dizer que fez a primeira comunhão quando estudava no Colégio Nossa Senhora de Sion de Belo Horizonte.


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