quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Insistência do Serra no uso da religião se revelou um tiro no pé

Pesquisa Datafolha faz o perfil do eleitor paulistano, tendo utilizado como referência os métodos e a tipologia política do Pew Research Center, utilizados em estudos sobre o voto nos EUA.

Cada entrevistado na pesquisa de intenção de voto foi convidado a responder questões sobre valores sociais, políticos e culturais ou emitir opinião em vários temas da atualidade.
"Pendendo ao conservadorismo, 62% acham que a maior causa da criminalidade é a maldade -34% a atribuem à falta de oportunidades iguais para todos.
Para 71%, adolescentes infratores devem ser punidos como adultos. Entre os mais conservadores, a opinião é compartilhada por 95%.
A maioria também é conservadora em questões sobre drogas e religião. Para 79%, acreditar em Deus torna as pessoas melhores. Para 81%, o uso de drogas deve permanece proibido.((Folha)
O grosso deste contingente conservador que estava na base das preferências de voto do candidato Russomanno, migrou em sua maioria, para o Fenando Haddad.

Foi o caso de alguns grupos religiosos evangélicos que justificaram sua opção ao identificarem no candidato do PT uma postura que reforça o caráter laico do Estado, ao não instrumentalizar a religião para fins eleitorais, como é uma prática recorrente do Serra, sobretudo nos casos do aborto ( 2010) e, agora, com tal “kit-gay”. 

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