domingo, 23 de setembro de 2012

Governo de Honduras privatiza cidades e cria condomínio de micro países

É um verdadeiro condomínio internacional dentro do próprio país com a venda das cidades, de maneira que pessoas físicas ou jurídicas poderão ter o seu próprio micro país, já que terão autonomia suficiente para estabelecerem poderes próprios – Executivo, Legislativo e Judiciário – bem como estabelecer relações internacionais próprias, além de sistema de segurança.

Pelo visto, os moradores serão “vendidos” junto com as cidades, ressuscitando a antiga prática feudal quando junto com a posse de um feudo o senhor feudal também detinha a posse dos vassalos ou locais moradores em suas terras.

É a reinvenção da “república das bananas” o que “celebrizou” o país, que era, literalmente, dominado por grandes empresas multinacionais produtoras da fruta para exportação.

Pelo visto, a ideia teve boa aceitação entre investidores estrangeiros que, claro, devem ficar com o filé das cidades com maior potencial econômico, como as cidades litorâneas e com grande potencial turístico.

Movimentos sociais e organizações indígenas não aceitam o que qualificam de decisão “catastrófica” e apelaram para a Suprema Corte, para barrar o projeto que vai de “vento em popa”.

Se a moda pega e outros pequenos países a adotam, os preços podem ficar mais em conta e logo teremos micro países para todo tipo de bolso, e alguém pode inclusive iniciar uma dinastia, criando uma nova família real, com corôa e tudo.

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