O Russomano, candidato do PRB, partido da base
aliada do governo federal, acaba de fazer um acordo com o Serra/PSDB
e este, o Russomano, já saiu da tal reunião "metendo o pau" no PT e
no Fernando Haddad. Neste novo cenário, a Dilma insinua que pode
rever a sua decisão de não entrar na campanha onde disputam dois
aliados do governo federal.
"Em Londres, quando presidenta Dilma visitou os estúdios da TV Record, que cobre as Olimpíadas, encontrou na comitiva o presidente do PRB, bispo Marcos Pereira. A presidenta, indiretamente, recriminou o acordo feito na casa do prefeito Gilberto Kassab, para Russomanno e José Serra fazerem uma campanha combinada com viés demotucano que é anti-Lula, anti-Dilma e anti-petista.
Em Londres, a Presidenta pediu para o PRB não fazer aliança com siglas de fora da base aliada do governo, sem entrar em detalhes.
Marcos Pereira captou a mensagem: “Ela fazia alusão ao encontro com Serra. Para bom entendedor, uma palavra basta”, afirmou.
Segundo Pereira, a Presidenta teria falado que não pretende se envolver por enquanto nas disputas onde há mais de um candidato da base, como em São Paulo. Mas disse que se houver polarização, ela intervirá.
Novamente, para o bom entendedor: se Russomanno e Serra formarem um pólo demotucano, ela entrará apoiando o outro pólo.Depois do encontro do PRB com Serra na casa de Kassab, Russomanno atacou o candidato do PT, Fernando Haddad, e elogiou Serra. (Amigos do Presidente Lula)
O Serra que não só
empacou nos seus históricos 30%, mas, se considerarmos a margem de
erro da pesquisa, ele já começou a cair, sobretudo com os 37% de rejeição do eleitorado da capital, começa a se virar,
fazendo um acordo de “cavalheiros” para evitar a ladeira baixo
que vê à sua frente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Olá!
Bem vindo, a sua opinião é muito importante.