segunda-feira, 30 de abril de 2012

Aécio joga o chapéu para 2014 e entrega o “plano” do Serra

É o reconhecimento do óbvio, ou o vexame que iria passar ao ser derrotado por Lula ou Dilma em 2014, sobretudo para alguém que vem recheando o seu currículo com “qualidades” mais típicas de uma folha corrida. Ao praticamente desistir da candidatura em 2014, empurra o Serra para outro mico histórico enquanto entrega a enganação que seria a eleição do dito cujo para a prefeitura de São Paulo com um novo calote no eleitorado.

No último fim de semana, o Datafolha apontou que a presidente Dilma Rousseff é aprovada por 64% dos brasileiros, mas que muitos eleitores preferem que o ex-presidente Lula volte a disputar o Planalto em 2014. 

No quadro atual, existem apenas dois candidatos viáveis nas próximas eleições presidenciais: Dilma, que tem direito à reeleição, e Lula. Por isso mesmo, reportagem do Minas 247 (leia mais aqui), apontou que o cenário mais provável para o senador Aécio Neves, tido como principal nome da oposição, é tentar reconquistar o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte – até porque o atual governador Antonio Anastasia, colocado por ele, não tem direito à reeleição.

Agora, Aécio faz um movimento concreto nesta direção. No PSDB, muitos exigem que ele seja candidato à presidência em 2014, para firmar seu nome, ainda que as chances de vitória sejam pequenas. Aécio, no entanto, não gosta de entrar em eleições perdidas. E empurrou o abacaxi para José Serra, ao dizer que o ex-governador de São Paulo poderá ser o nome tucano à presidência em 2014, caso seja a “opção mais viável”.

Na prática, Aécio também deu um tiro na candidatura de José Serra, em São Paulo. O ponto mais frágil do tucano diz respeito ao fato de ele ter sido eleito em 2004 e abandonado a prefeitura dois anos depois para disputar o governo estadual. Serra havia assinado uma declaração em cartório, assumindo o compromisso de ficar até o fim – o que ele, recentemente, definiu como um “papelzinho”. E este ponto tem sido lembrado por seus dois principais adversários: Gabriel Chalita, do PMDB, e Fernando Haddad, do PT.

Se Aécio, de fato, começar a se afastar do projeto presidencial, restará ao PSDB um único nome: o de José Serra. Até porque Marconi Perillo, que dizia ser capaz de enfrentar tanto Lula como Dilma, hoje se vê forçado a explicar suas relações com o bicheiro Carlos Cachoeira.(247) 

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