É o reconhecimento
do óbvio, ou o vexame que iria passar ao ser derrotado por Lula ou
Dilma em 2014, sobretudo para alguém que vem recheando o seu
currículo com “qualidades” mais típicas de uma folha corrida.
Ao praticamente desistir da candidatura em 2014, empurra o Serra para
outro mico histórico enquanto entrega a enganação que seria a
eleição do dito cujo para a prefeitura de São Paulo com um novo
calote no eleitorado.
No último fim de semana, o Datafolha apontou que
a presidente Dilma Rousseff é aprovada por 64% dos brasileiros, mas
que muitos eleitores preferem que o ex-presidente Lula volte a
disputar o Planalto em 2014.
No quadro atual, existem apenas dois
candidatos viáveis nas próximas eleições presidenciais: Dilma,
que tem direito à reeleição, e Lula. Por isso mesmo, reportagem do
Minas 247 (leia
mais aqui), apontou que o cenário mais provável para o senador
Aécio Neves, tido como principal nome da oposição, é tentar
reconquistar o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte – até
porque o atual governador Antonio Anastasia, colocado por ele, não
tem direito à reeleição.
Agora, Aécio faz um movimento concreto nesta
direção. No PSDB, muitos exigem que ele seja candidato à
presidência em 2014, para firmar seu nome, ainda que as chances de
vitória sejam pequenas. Aécio, no entanto, não gosta de entrar em
eleições perdidas. E empurrou o abacaxi para José Serra, ao dizer
que o ex-governador de São Paulo poderá ser o nome tucano à
presidência em 2014, caso seja a “opção mais viável”.
Na prática, Aécio também deu um tiro na
candidatura de José Serra, em São Paulo. O ponto mais frágil do
tucano diz respeito ao fato de ele ter sido eleito em 2004 e
abandonado a prefeitura dois anos depois para disputar o governo
estadual. Serra havia assinado uma declaração em cartório,
assumindo o compromisso de ficar até o fim – o que ele,
recentemente, definiu como um “papelzinho”. E este ponto tem sido
lembrado por seus dois principais adversários: Gabriel Chalita, do
PMDB, e Fernando Haddad, do PT.
Se Aécio, de fato, começar a se afastar do
projeto presidencial, restará ao PSDB um único nome: o de José
Serra. Até porque Marconi Perillo, que dizia ser capaz de enfrentar
tanto Lula como Dilma, hoje se vê forçado a explicar suas relações
com o bicheiro Carlos Cachoeira.(247)
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