segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Relatório sobre direitos humanos divulgado por instituição Russa acusa os EUA

A Rússia, pelo visto, resolveu “retaliar” - já que é um alvo preferencial – às insistentes denúncias feitas por instituições ou agências norte-americanas e europeias sobre a situação dos direitos humanos no mundo com a intenção velada de acuar seus desafetos e de colher dividendos políticos diante da opinião pública mundial.


Tortura em Abu Ghraib, prisão dos EUA no Iraque
O Ministério russo dos Negócios Estrangeiros divulgou pela primeira vez o Relatório sobre a Situação dos Direitos Humanos em vários países do mundo. De acordo com o relatório, a situação dos direitos humanos nos EUA está longe dos ideais proclamados por Washington.

" O problema principal não resolvido — é uma prisão odiosa em Guantánamo, que ainda contém 171 prisioneiros, suspeitos de ter ligações com terroristas. O presidente Barack Obama legalizou a prisão sem julgamento por tempo indeterminado, bem como autorizou a retomada dos tribunais militares." — diz o relatório de peritos russos. Atualmente naquela cadeia permanece um cidadão russo — Ravil Mingazov, que foi preso no Paquistão em 2002.
Prisioneiros ilegais em Guantanamo

"A atual administração continua a usar a maioria dos métodos de controle social e de privacidade dos americanos, adotados pelo governo de George Bush sob pretexto de " guerra contra terror ", declara o documento. (...)

Além disso, durante a presidência de Obama, os EUA não expandiram suas obrigações legais internacionais no campo humanitário e continuam a participar em apenas três dos nove principais tratados de direitos humanos, diz o relatório. 

"Os norte-americanos ainda não ratificaram a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e a Convenção da ONU sobre os Direitos de Criança (não ratificada também só pela Somália)," de acordo com o relatório russo.


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