Depois do, “Provocar dor e sofrimento” no viciado, o PSDB parte para a baixaria de sempre

A ação desastrada do governo do PSDB na Cracolândia, em São Paulo, com o surpreendente lema: “Provocar dor e sofrimento” nos viciados em crack, e assim forçar a sua busca por tratamento, com ações truculentas e covardes da polícia, foi um “tiro no pé” da administração do PSDB que já está no governo desde 1995 e caminhado para 20 anos, com o Alckmin.

Foi uma tentativa desesperada de criar um fato novo de impacto que pudesse ser usado na campanha eleitoral deste ano, 2012, à prefeitura da cidade.

Mas, como o negócio não deu certo, muito pelo contrário, a campanha eleitoral foi antecipada, com a baixaria que é peculiar nos métodos do PSDB, tentando colar no PT, inclusive no governo Dilma, a culpa ou responsabilidade pela existência da “cracolândia”, confiando na memória do eleitor – ou na falta dela – de que está no governo a quase 17 anos.

É o velho cacoete histórico de certo pensamento político, segundo o qual os problemas os sociais, no caso os viciados em crack, são um caso de polícia, de repressão e violência, e não de saúde publica e como tal deve ser encarado.

Colocar a polícia nas ruas é a ideia básica dos governos do PSDB para “peitar” qualquer problema social, como já comprovou na repressão nas greves dos professores e na invasão violenta na USP, com o agravante de a polícia de São Paulo ser uma “polícia matadora”. Pois, enquanto a mídia coloca o foco na atuação da polícia no Rio de Janeiro, a de São Paulo bate todos os recordes de violência e mortes.

Portanto, a campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo já começou e, como sempre, por baixo, ou melhor, pela baixaria, como é de praxe nas campanhas tucanas.

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